Bom dia !
Tenho 21 anos e namoro há 1 ano e 9 meses. Ele tem 26 anos.
Descobri há 3 dias que estou grávida de 7 semanas, porém não sei se tenho ou não o bebê. Contei para o meu namorado e ele quer ter, e está tranquilo.
Eu trabalho em loja de shopping na qual se ganha pouco e trabalha muito, inclusive feriados e finais de semana. Ele trabalha como cozinheiro, trabalha-se mais ainda e ganha-se menos ainda.
Não temos casa, carro, móveis, e muito menos condições financeiras para ter esse filho. Não sei o que fazer porque não temos nenhum tipo de condições. Estou desesperada, com medo, triste e não sei o que fazer.
Por causa do horário puxado dos shoppings não sei se conseguirei trabalhar até o final da gestação, e muito menos após ganhar o bebê. Precisarei sair do emprego e ele sozinho não conseguirá manter nós três. Ele ganha muito pouco e não conseguiria nem pagar um aluguel de um apartamento decente pra gente. Nem a prestação de um carro, contas, comida, etc.
Penso que talvez a melhor saída, e mais sensata seria a de um aborto. Sei que a criança é somente um anjinho que não tem culpa de nada, porém a vida já é muito difícil e não quero que venha sem que eu possa dar boas condições de vida à ele.
Bom estou muito em dúvida do que fazer, mas acho que nesse momento devo agir com a razão e não com o coração.
Me ajudem, por favor.

Bom dia,
Ainda tem à volta de 8 semanas, por isso ainda têm um tempinho pra decidir se querem ou não fazer a interrupção voluntária da gravidez. Mas vamos por partes. Há vários factores que poderão determinar o prosseguimento ou não de uma gravidez. O desejo de parentalidade, a questão sócio-económica, o apoio familiar e conjugal. E quando algum desses factores não vai de encontro ao que idealizamos há sempre a possibilidade de fazer uma IVG.
Pelo que percebo pela sua descrição, o factor que a está a fazer pensar em interromper será a parte financeira. Se for apenas esse factor é importante considerar que podem existir ajudas sociais que podem dar algum apoio, como o abono pré – natal, que se recebe a partir da 13ª semana ou apoio social dos serviços, como hospitais e centros saúde ou instituições. E você não precisa sair do trabalho onde está, se a certa altura o ritmo de trabalho não for compatível com a gravidez será o próprio médico a prescrever-lhe baixa clínica.
Agora, condições ideais são difíceis de obter quando se pensa em iniciar um projecto de parentalidade. É importante tentar perceber, em conjunto com o companheiro se uma gravidez nesta altura das vossas vidas lhes faz sentido, se realmente se vêem como pais e se querem sê-lo, apesar das dificuldades que já sabe poderão surgir. Não se esqueçam apenas que a vida muda. Tão depressa estamos numa casa ou emprego, como podemos estar noutra situação, e até mais favorável.
Para ajudar a pensar esta decisão, procure o aconselhamento gratuito do Psicólogo e do Técnico de Serviço Social do Hospital na Consulta de Interrupção Voluntária da gravidez. Mas seja qual for a decisão que tomem, tentem olhar não só para a razão mas também para o coração. E tenho a certeza que correrá tudo bem.
Mais perguntas
Olá,
Encontro-me grávida de quase 15 semanas e sinto-me perdida! Neste momento encontro-me na casa da minha mãe e numa situação complicada. Eu e o pai do bebé temos a mesma idade, somos muito parecidos e por vezes acabamos por "chocar", já tivémos as nossas discussões como toda a gente, mas aos olhos da minha mãe isto é o fim do mundo, não pelas discussões mas sim pelo facto de a minha mãe nunca ter aceite alguém na minha vida, sente que estão a tocar no que é dela e isso por vezes sufoca-me muito. Para viver com ela, a condição é trabalhar para ela e manter o pai do bebé o mais longe possível, não lhe dar qualquer informação acerca da gravidez, não o deixar acompanhar-me nas ecografias e inclusive, não querer que eu o informe quando o bebé nascer e muito menos dar-lhe o apelido do pai. Visto ser pai e ser uma pessoa de quem gosto muito, dou-lhe todas as informações mas em segredo, sem ninguém saber. Caso esteja com ele ou fale com ele, a minha mãe diz que me faz as malas e me mete lá à porta, ou seja, tenho que obedecer a tudo o que me pede. Isto magoa-me muito, tanto a mim como ao pai, e pensamos na possibilidade de nos juntarmos com o apoio de outras pessoas. Acha que o devo fazer ? Estou perdida!
Boa noite.
Tenho 17 anos e estou grávida de 6 meses, descobri a minha gravidez às 20 semanas por causa de uma infecção no rim (já tinha feito 2 testes que deram negativos e descobri na eco do rim). Eu sempre fui bastante magra, tenho 1.69 de altura e pesava 53 kilos enquanto que o ideal era 62 e quando descobri a gravidez e comecei a alimentar-me bem para o bebé ter um bom desenvolvimento na última eco ele tinha 469 gramas, agora peso 64 kilos e a minha mãe a minha sogra e o meu namorado estão sempre a dizer que estou a ficar gorda que não posso comer tanto etc. Já tive problemas com a alimentação por isso era tão magra e tenho medo que aqueles comentários me façam voltar a deixar de comer. Como resolvo esta situação?
Bom dia
Tenho 44 anos e meteu-se-me na cabeça voltar a ser mãe...
O meu marido diz que não estou bem da cabeça, que vamos parecer os avós da criança em vez dos pais, além de que tem muito medo que me aconteça alguma coisa ou que a criança nasça com algum problema, devido à nossa idade...se fosse o primeiro filho ele arriscava, mas agora já é pai e tem muito medo de arriscar. Eu até lhe dou razão e se isto fosse uma coisa racional estava resolvida a questão...
Mas a verdade é que não consigo pensar noutra coisa...nem me consigo concentrar em mais nada a não ser dar um mano(a) à minha filhota, que também já nasceu tarde (tinha eu 39 anos).
Estarei a ficar maluquinha?
Parecer a avó não me preocupa, pois toda a gente fica de queixo caído quando digo a minha idade...talvez por isso eu oiça tantas vezes: -"Não pensa em dar um maninho à menina? era bom para ela."
Normalmente sou bastante racional e ponderada...esta é a primeira vez que a minha cabeça está completamente em desacordo com aquilo que eu sinto...até tenho crises de choro!
Será este um problema psicológico comum em mulheres da minha idade ou é mesmo desequilíbrio da minha parte?
Desculpe lá o desabafo...mas nunca antes tinha consultado um psicólogo "on-line" ou "sem-line".
Obrigado por me "ouvir" e se me puder ajudar agradeço imenso.
Até breve
Maria
Boa noite sou nova aqui, mas desde já dou os parabéns pelo vosso site. Confesso que nunca me passou pela cabeça interagir no site, mas a vida proporcionou-me isso.
Tenho uma menina de três anos que é o meu tesouro. O pai dela não quer saber dela e ela só pode contar comigo, com a madrinha e com o padrasto dela (com a mana mais nova ainda não pode contar muito).
A madrinha dela ajuda-me em tudo e mais alguma coisa, foi ela quem me apoiou durante toda a gravidez e me deu um tecto onde morar...só que a relação dela comigo é demasiado controladora...Ela é que manda na minha vida, dá palpites, toma decisões e quando não está contente deita-me abaixo, trata-me como se eu fosse um objecto.
A menina ela trata como se fosse filha dela e dá-lhe tudo e a menina costuma ir passar dias a casa dela quando me pede, mas a minha filha está a perder o respeito por mim e pelo padrasto. Ela está a comprar o amor da criança com doces e passeios fazendo com que a menina nem queira vir para casa ter connosco. Estou a chegar ao meu limite. Estou a perder a minha filha. O que faço? Ajudem-me pf.
Boa noite!
Tenho uma menina de 6 anos que esta a ser acompanhada em pedopsiquiatria.
Tem crises de ansiedade e alguns momento chegam ao ataque de pânico..é complicado viver com isto...A medica nesta ultima consulta receitou sertalina (zoloft), estou com uma dúvida, a bula diz que tenho de diluir....pode por favor dar uma ajuda?
Tenho consulta na próxima 6 feira, mas ate lá não queria fazer "asneira".
Obrigada
Tenho 18 anos e no dia 1 de Novembro vou ter o meu filho. O pai da criança ainda não sabe porque ele anda metido em maus caminhos. Acha que devo dizer-lhe?