Atrasos no Desenvolvimento | Page 10 | De Mãe para Mãe

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Atrasos no Desenvolvimento

Qua, 09/09/2015 - 11:12
Psicologia
offline

Gostaria de saber se o facto de ter tido um bebé prematuro nascido ás 35 semanas (1 mês internado a aprender a comer sozinho sem sonda), com 2 internamentos aos 2 meses por engasgamento, e por excesso de proteção que teve posteriormente, poderá de alguma forma levar a atrasos no desenvolvimento. Tem 15 meses, só agora está a começar a dar os primeiros passos, apenas diz mamã e papá mas sem intenção, balbucia muito, palavras de 3 silabas imensas.. mas parece-me pouco desenvolvimdo cognitivamente. esteve sempre com a avó em que o estímulo nunca foi muito porque ela é meio doente. entrou na escola esta semana. Isto poder ser um motivo para este atraso cognitivo? Já fui a 2 médicos que desvalorizaram e acharam que é falta de estímulo, mas continuo preocupada e com muitas duvidas.
Obrigada

Joana Prudêncio

Bom dia,

Antes de mais, todas as perguntas e dúvidas são pertinentes e importantes no que diz respeito ao desenvolvimento do nosso bebé, e, claro, deve continuar a procurar respostas até acalmar essas preocupações.
Relativamente à prematuridade, um bebé nascido às 35 semanas tem menos maturidade que um bebé nascido às 40 semanas, pelo que poderá (ou não) precisar de mais um tempinho para alcançar cada etapa de desenvolvimento, associado ainda ao facto de que cada criança é única e tem o seu próprio ritmo de maturação, que também varia em função do género. Podemos considerar também o tempo nos cuidados intensivos e o internamento de que fala que poderão também condicionar a progressão desenvolvimental. Aliada à parte fisiológica, existe, como disse muito bem, a parte ambiental, sendo fundamental a estimulação do bebé. Agora, por pouca que pareça a interacção, o bebé é estimulado direta e indirectamente, não só pelas pessoas, como pelo meio circundante. A entrada para a creche funcionará como gatilho e, com a interacção com os outros meninos e com as aprendizagens pela educadora, aumentará, sem dúvida, cada competência do bebé. E não se esqueça que cada etapa não é estanque. Por exemplo, há bebés que no seu desenvolvimento normal apenas andam pelos 18 meses e dizem as primeiras palavras após o primeiro ano.
Sugiro que fale com a educadora agora, verbalizando-lhe as suas preocupações, e que espere uns meses. Se entrou agora na creche, espere, por exemplo, até ao Natal, e aí avalie com a educadora a sua progressão. Se não notar um incremento do desenvolvimento, pode optar por esperar mais um pouco e reavaliar novamente ou, se continuar preocupada, considere fazer uma avaliação de desenvolvimento com um Psicólogo, apenas no sentido de perceber quais as áreas que necessitam de maior estimulação para que a educadora possa trabalhá-las. Pode considerar ainda, se não o fez, fazer uma avaliação auditiva para descartar quaisquer problemas que possam condicionar a linguagem.
No entanto, à luz do que me diz, pode ser sim uma questão de tempo e de estimulação, não se podendo considerar ainda um atraso de desenvolvimento. É, no entanto, estando atentos e atuando de maneira preventiva que os atrasos se evitam.
E não se esqueça: ninguém conhece melhor o seu bebé do que você por isso não deixe desvalorizar cada preocupação. E qualquer questão mais que surja, estaremos aqui para lhe responder.
Felicidades!

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Skyflower offline

Bom dia Dra. É o seguinte. Há anos que sofro com dores nas costas constantes as quais sinceramente nem me queixei . Há um ano foi me diagnosticado lombalgia. Lordose. Disco pária degenerativa na lá s1. Hérnia de disco. Há um mês intensificou se com um espasmo na coluna.. na segunda feira fui surpreendida por um espasmo com muita dor.quando me levantei da cama. Liguei para o hospital e mandaram me passar lá. Os exames de sangue estavam bem. Pela manhã notei desinteresse por parte médica e uma insinuação de que eu não tinha absolutamente nada. Decidi voltar para casa pois achei que tomar analgésicos que não melhoraram lá ou em casa seria o mesmo. Meu marido falou com os médicos e disse que tínhamos discussões entre o casal. Tomaram o meu caso como psicológico. Ontem fui ao médico de família que me tratou desrespeitadamente. Não me subscreve a um neurologista. Não me fazem exames raio x. Ressonância magnética. No entender dele tudo não passou de uma simulação minha. Ainda acrescentou que a doença de crohn que o meu marido tem é psicológica.
A minha pergunta é : é possível o meu problema de saúde ser do foro psíquico?
Obrigada

Ter, 29/07/2014 - 22:25
Psicologia
offline

Boa noite,

acho que estou a ficar com depressão na gravidez. Estou com 32 semanas e há uns tempos para cá comecei com crises de choro fácil quando falo de assuntos que um dia me trouxeram problemas que tive de pedir apoio psicologico mas que passaram com uma valeriana. Agora ando com medos, ansiedades e tem dias que so me apetece chorar. Falei com meu médico de familia mas diz que não me pode dar nada que tenho que ultrapassar. Se falo com alguém ca em casa desses medos vão ficar pior que eu e em vez de me ajudar vai ser o caos. De repente tenho medo de ter complicações no parto e não sobreviver. Para ajudar uma prima teve um parto muito complicado ha 15 dias esteve mesmo a morrer devido a uma hemorragia. Parece que é tudo a ajudar.
Sempre que penso nisso choro, choro nunca tive tanto medo de morrer como agora, nem quando tive um acidente e ninguém esperava que reagisse bem. Agora até o fantasma desse dia aparece. Já não sei que fazer...
Minha esperança é que nos proximos dias meu marido vai estar de férias e quando ele esta comigo sinto-me melhor como se ele me protegesse embora eu saiba que isso não está nas maos dele...
Já não sei que fazer isto não faz bem a mim nem ao bébé que foi tão desejado e planeado, agora ate medo de depressão pos parto tenho estou a ficar paranoica...
Haverá alguma forma "segura" de mandar estes "fantasmas " embora e poder viver minha gravidez em paz?

Psicologia
jucamamy offline

Boa noite.
Tenho 2 filhos, uma de 18 meses e outro de 5 anos.
Eu e o pai das crianças vamos-nos separar. É uma separação amigável e optamos pela guarda partilhada. A minha dúvida prende-se com qual a melhor altura para contar ao filho mais velho. Sou eu quem vai sair de casa, já em agosto. O menino vai para casa da avo 1 semana para não assistir as mudanças. Estava a pensar contar-lhe quando ele regressar. Mas questiono-me: ele não se vai sentir enganado quando chegar a casa e perceber que fiz as mudanças na ausência dele? Quando falo em mudanças falo em levar algumas coisas lá de casa, inclusive o quarto dele.

Agradeço a sua opinião.
Obrigado
Juca

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