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Existe solução para a falta de apetite sexual?

Qua, 07/07/2010 - 07:52
Ginecologia e obstetricia
Liliana1 offline

Olá Doutora, tenho tido a algum tempo uma ausência praticamente total de apetite sexual.
Quando fui à médica ginecologista, falei-lhe do assunto e ela recomendou que trocasse a pílula Diane 35, que já tomava à 7 anos (comecei com esta pílula devido a um grande descontrolo hormonal)e que começasse a usar o anel vaginal.

A verdade é que continuo na mesma, e a minha questão é se existem fármacos ou qualquer outra coisa que me ajude.

Muito Obrigada.

Marcela Forjaz

Olá!
A sua questão é-me colocada quase todos os dias, sobretudo por mulheres jovens, com um ou mais filhos pequenos e com uma vida profissional intensa...e ainda a casa para cuidar. Outro factor comum é a toma da pílula, seja ela oral, como fazia, ou administrada por outra via (transdérmica ou vaginal). Cansaço, falta de disponibilidade, stress, rotinas...são factores que fazem desaparecer o desejo sexual. Não me refere mais nada do seu enquadramento familiar, idade...Mas o que lhe posso dizer é que pode começar por eliminar um factor inibitório, que é a pílula. Sabe-se que a mulher sofre variações ao longo do seu ciclo menstrual, não só do humor, de uma maneira geral, mas também do apetite sexual. A Natureza dota as espécies de mecanismos que as façam querer procriar quando estão férteis. A mulher não foge à regra e, embora possa querer "acasalar" fora desse período fértil ao contrário das outras espécies, na fase fértil terá de certeza todos os mecanismos a funcionar para esse fim: já deve ter reparado que nessa fase tem secreções vaginais mais abundantes, transparentes, filantes, que mantêm a área genital mais húmida e por isso mais excitável para a relação sexual. A líbido fica em alta! Com a pílula nunca tem período fértil, logo, nunca tem este tipo de variações. Se por um lado se defende que a pílula, deixando a mulher segura de que não engravida a deixa mais liberta para dar asas ao seu desejo, por outro os seus mecanismos biológicos estão inibidos. Se a isto juntarmos as outras condicionantes do dia a dia...
Assim, sugiro que experimente suspender a pílula, aconselhando-se com a sua ginecologista sobre meios contraceptivos alternativos, não hormonais. Depois, procure fugir às rotinas, faça algumas inovações (há no mercado lubrificantes com efeito vasodilatador que podem ajudar a sentir-se mais..."on fire") e sobretudo tente contrariar de forma voluntária essa falta de desejo. Não adie, não dê desculpas "Hoje não...amanhã!", porque a verdade é que quanto mais vai adiando, mais essa inércia se vai instalando. Não acredite em medicamentos milagrosos para esse efeito. Há um em estudo, que ainda não existe no nosso mercado. Assim, até isso acontecer, tudo parte da sua determinação, tirando estas pequenas ajudas que lhe referi. Espero ter ajudado!

Mais perguntas

Ginecologia e obstetricia
Filipa_Silva offline

Olá Doutora.
Estou a pensar tirar férias no final do mês de Agosto mas iria andar cerca de 2 horas de avião ou se decidisse por outro destino seriam 8 horas.
Nessa altura já estou com cerca de dois meses de gestação. O que me aconselha? Fazer ou não a viagem?

Obrigada.

raquelportugal offline

Bom dia,
Sou professora de pilates e estou grávida de 14 semanas. Sei perfeitamente quais são os exercícios que não devo fazer para não aumentar a pressão intra-uterina (alguns abdominais). No entanto a semana passada realizei um exercício que se chama "baloiço" ou "rolling like a ball".É um exercício que partimos sentados e deixamo-nos ir a trás enrolados até tocar-mos com a base das omoplatas e voltamos a subir (quase que uma cambalhota a metade).

Senti-me perfeitamente bem depois mas ontem uma colega falou-me nisso e que talvez eu não devesse fazer e eu fiquei a "matutar" se aqueles balanços não farão o bebé andar aos tombos cá dentro e poder sofrer alguma lesão. Talvez seja uma pergunta parva, mas como só tenho consulta daqui a 1 mês, resolvi pedir ajuda, pois sou muito ansiosa, tomo inclusive medicação e até que alguém me tranquilize, não vou sossegar...

Obrigada e agradeço a resposta.

Raquel

Ginecologia e obstetricia
catycardo offline

Olá,
Tomava a pílula há 7 anos. Parei de tomar a pílula este mês pois estou a pensar em engravidar. Quando devo começar a tentar engravidar depois de parar a pílula?

Muito obrigada.

MariaLu2010 offline

Boa tarde, o meu nome é Maria e sofro de crises de ansiedade/pânico há cerca de 10 anos. Ao longo deste tempo sempre tive acompanhamento psiquiátrico (tomava alprazolam e efexor e sempre que estava medicada, conseguia estabilizar os ataques de pânico).

Paralelamente, comecei a fazer psicoterapia que, apesar de ajudar, até agora não foi o suficiente para uma remissão total do problema, que parece voltar sempre que interrompo a medicação.

Neste momento estou a pensar engravidar e tenho muito medo de não conseguir evitar tomar medicação (continuo a tomar meio alprazolam 0.5 à noite).

A minha pergunta, já que existem inúmeras opiniões divergentes que me deixam confusa, é a seguinte: a gravidez e este tipo de medicação (anti-depressivo e/ou ansiolítio) são totalmente incompatíveis?

Assim, sendo, alguém que sofra deste distúrbio do pânico não poderá equacionar a hipótese de ser mãe?

Agradeço desde já a sua resposta.

Melhores cumprimentos,
Maria

Nota: O DIU está colocado há sensivelmente dois anos e meio mas agora decidi engravidar.

Muito obrigada pela resposta!

Ginecologia e obstetricia
carlasophia offline

Eu gostava de fazer madeixas, estou grávida de 23 semanas. É-me permitido fazer?

Obrigada

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