Depressão gravidez | Page 10 | De Mãe para Mãe

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Depressão gravidez

Ter, 29/07/2014 - 22:25
Psicologia
offline

Boa noite,

acho que estou a ficar com depressão na gravidez. Estou com 32 semanas e há uns tempos para cá comecei com crises de choro fácil quando falo de assuntos que um dia me trouxeram problemas que tive de pedir apoio psicologico mas que passaram com uma valeriana. Agora ando com medos, ansiedades e tem dias que so me apetece chorar. Falei com meu médico de familia mas diz que não me pode dar nada que tenho que ultrapassar. Se falo com alguém ca em casa desses medos vão ficar pior que eu e em vez de me ajudar vai ser o caos. De repente tenho medo de ter complicações no parto e não sobreviver. Para ajudar uma prima teve um parto muito complicado ha 15 dias esteve mesmo a morrer devido a uma hemorragia. Parece que é tudo a ajudar.
Sempre que penso nisso choro, choro nunca tive tanto medo de morrer como agora, nem quando tive um acidente e ninguém esperava que reagisse bem. Agora até o fantasma desse dia aparece. Já não sei que fazer...
Minha esperança é que nos proximos dias meu marido vai estar de férias e quando ele esta comigo sinto-me melhor como se ele me protegesse embora eu saiba que isso não está nas maos dele...
Já não sei que fazer isto não faz bem a mim nem ao bébé que foi tão desejado e planeado, agora ate medo de depressão pos parto tenho estou a ficar paranoica...
Haverá alguma forma "segura" de mandar estes "fantasmas " embora e poder viver minha gravidez em paz?

Joana Prudêncio

Olá Emília,

Em primeiro lugar acredite sempre que tudo é ultrapassável. Mesmo na gravidez que é um “lugar estranho”, um misto de alegrias e tristezas, de euforias e desesperos, as coisas podem ser vividas com alguma tranquilidade.
Acho que a melhor coisa a fazer é procurar apoio especializado, de um Psicólogo ou até de um Psiquiatra para que possam discutir a medicação, caso esta seja necessária se estivermos mesmo perante um diagnóstico de depressão, com valeriana por ex. que não é desaconselhada na gravidez. Fale abertamente dos seus medos e angustias, de tudo o que tem sentido para tentar determinar a causa e trabalhar todas essas questões. É importante racionalizar todos os seus medos para que possa ultrapassa-los e para isso por vezes é importante ter alguém que nos ajude. E porque não partilhar as suas angústias e medos com alguém do seu círculo de confiança, com o marido? Também ele está a viver esta gravidez e é função dele estar a seu lado nas partes boas e nas partes más. Aproveite o marido nessa sensação de se sentir amada e acarinhada e protegida, o seu lugar seguro.
Foque-se nas coisas boas em vez de se focar no negativo. O que é que existe de maravilhoso na sua vida? A família, casa, emprego, os seus lugares de aconchego, o seu marido, o seu bebé!!! E tenha sempre ciente que as alterações emocionais que sente não interferem no bem-estar do seu bebé. Ele está bem, dentro da sua barriga, protegido e de certeza que se sente amado e tranquilo porque sabe desde já que tem uma mãe que o ama tanto! Concentre-se no facto de que daqui a pouquinho ele vai estar nos seus braços e que todas as angústias vão parecer terem existido numa outra vida. Respire fundo, procure momentos de descontração, e tente relaxar. É preciso sempre acreditar num amanhã melhor.

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Sex, 25/07/2014 - 18:56
Psicologia
Sweetliljojo offline

O meu primeiro nasceu com uma cardiopatia congénita não diagnosticada....o que me fez entrar numa depressão pós-parto....após o procedimento cirúrgico a que foi submetido.
Fiz psicoterapia e posso dizer que ultrapassei a depressão e ansiedade que tinha.

Estou grávida de 34 semanas, com alguns receios naturalmente....devido à primeira gravidez. Sendo que não se espera nenhuma cardiopatia O que posso fazer para não ter uma depressão pós-parto? Algumas vitaminas? exercícios? Obrigada!

Skyflower offline

Bom dia Dra. É o seguinte. Há anos que sofro com dores nas costas constantes as quais sinceramente nem me queixei . Há um ano foi me diagnosticado lombalgia. Lordose. Disco pária degenerativa na lá s1. Hérnia de disco. Há um mês intensificou se com um espasmo na coluna.. na segunda feira fui surpreendida por um espasmo com muita dor.quando me levantei da cama. Liguei para o hospital e mandaram me passar lá. Os exames de sangue estavam bem. Pela manhã notei desinteresse por parte médica e uma insinuação de que eu não tinha absolutamente nada. Decidi voltar para casa pois achei que tomar analgésicos que não melhoraram lá ou em casa seria o mesmo. Meu marido falou com os médicos e disse que tínhamos discussões entre o casal. Tomaram o meu caso como psicológico. Ontem fui ao médico de família que me tratou desrespeitadamente. Não me subscreve a um neurologista. Não me fazem exames raio x. Ressonância magnética. No entender dele tudo não passou de uma simulação minha. Ainda acrescentou que a doença de crohn que o meu marido tem é psicológica.
A minha pergunta é : é possível o meu problema de saúde ser do foro psíquico?
Obrigada

Psicologia
jucamamy offline

Boa noite.
Tenho 2 filhos, uma de 18 meses e outro de 5 anos.
Eu e o pai das crianças vamos-nos separar. É uma separação amigável e optamos pela guarda partilhada. A minha dúvida prende-se com qual a melhor altura para contar ao filho mais velho. Sou eu quem vai sair de casa, já em agosto. O menino vai para casa da avo 1 semana para não assistir as mudanças. Estava a pensar contar-lhe quando ele regressar. Mas questiono-me: ele não se vai sentir enganado quando chegar a casa e perceber que fiz as mudanças na ausência dele? Quando falo em mudanças falo em levar algumas coisas lá de casa, inclusive o quarto dele.

Agradeço a sua opinião.
Obrigado
Juca

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