Depressão durante a gravidez | Page 4 | De Mãe para Mãe

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Depressão durante a gravidez

Ter, 20/06/2017 - 16:24
Psicologia
angeasousa89 offline

Descobri que estou grávida de 6 semanas, mas nestes últimos tempos tenho sentido muito sozinha. O meu marido e família dão me muito apoio mas falta-me algo mais. Falta-me amigas(os) com quem possa desabafar e partilhar todos os meus momentos. Há dias em que sinto-me muito deprimida por não ter com quem conviver. No meu trabalho não tenho colegas com quem posso falar, porque trabalho sozinha (freelancer). E nesta fase da minha vida gostava de poder viver mais a minha gravidez e receio que não consiga.
Sei que ainda é cedo, mas eu olho para as roupas de bebe e não sinto grande interesse em ver coisas para o meu futuro bebe. Sinto-me culpada por não sentir interesse pelo meu bebe!
Eu já passei por momentos muito complicados no passado; tive depressão mas ficou estabilizada já há 8 anos para cá. Apesar de ter tido a um ano atrás, uma crise com um problema grave de familia, eu consegui estabilizar-me sem medicação. Desde que soube da gravidez, não sei bem o que se passou mas tenho tido muitos momentos de muita tristeza, desanimo e solidão.
Posso estar atravessar por uma crise que possa desencadear a depressão na gravidez? Obrigada

Joana Prudêncio

Tem razão, é cedo. A gravidez não tem necessariamente que ser vivida logo de forma intensa e isso não quer dizer que não tenha interesse, há-de ter no seu tempo, adequado ao SEU processo psicológico da gravidez, sendo que este é diferente de mulher para mulher. É uma mudança enorme na sua/vossa vida pelo que precisa de tempo para processar o seu significado.

Agora, se não se sente bem, porque não fazer algumas mudanças? Comece por pegar em toda a sua auto-análise e tentar perceber no seu dia-a-dia como contrariar esses sentimentos negativos. Foque-se nas pessoas que tem a seu lado e que lhe dão apoio. Procure atividades novas, que podem ou não ser relacionadas com a gravidez. Procura fazer aquelas pequenas coisas que dão tranquilidade. Falar com outras mamãs pode também ajudar a perceber que o que sente é normal e que não está sozinha nesta nova aventura.

O ter conseguido ultrapassar esses momentos difíceis, sem recurso a medicação, só me diz que tem uma grande força interior e que será certamente capaz de superar qualquer obstáculo. Isso não invalida que hajam momentos em que se sinta mais fragilizada… e gravidez é isso, um misto de fragilidades e de forças, de alegrias, medos, desconfortos e incompreensões. É um momento novo e confuso, com alterações hormonais que influenciam e em muito o estado emocional. Se essa tristeza pode evoluir para uma depressão, poderá…mas se passou por um momento certamente bem mais complicado e conseguiu estabilizar-se, será que agora não conseguirá? De qualquer maneira, porque não tentar falar com um psicólogo? Pode pedir apoio através do seu médico de família, que poderá ajudar a que perceba os mecanismos da gravidez e trabalhar essas questões que a afligem.

Está ainda numa fase muito precoce da gravidez, com o crescimento da barriguinha e com o passar das etapas de desenvolvimento do seu bebé também em si hão-de crescer os tais sentimentos e desejo que nesta fase ainda se está a desenvolver. Deixe o tempo fazer o seu trabalho…viva cada momento sem culpas, mas dê-lhe (e caso precise procure) uma ajuda!

Felicidades!

Mais perguntas

Seg, 14/03/2016 - 16:25
Psicologia
offline

Boa tarde,
Descobri que estou grávida há cerca de uma semana e sinto-me desesperada. Estou numa relação de quase 11 anos e fui adiando a gravidez, embora sabendo que era o desejo dele. Engravidei por erro meu e só meu, e agora não sei o que fazer. Tenho 36 anos e todos dizem que se quero ser mãe é a idade ideal mas eu não me sinto preparada. Só choro, não durmo, não como. Quero sair deste pesadelo. Tenho consulta de IVG agendada, preciso de falar com alguém. Sinto-me sozinha. Não posso falar com o meu companheiro, ele acha que eu estou feliz, embora não sorria. Se for adiante com o aborto, vou mentir-lhe e dizer-lhe que foi espontâneo, mas ele vai saber. Os meus olhos não enganam.
Tenho muito medo de avançar com esta gravidez, de me odiar de tão gorda que vou ficar, do corpo com estrias, não estou disposta a fazer sacrifícios para ser mãe. Sou muito egoísta. Só quero ter paz.

Por favor ajudem-me.

Seg, 15/02/2016 - 15:57
Psicologia
offline

Sou mãe e estou grávida de entre 8 a 9 semanas e recentemente eu e o meu namorado terminámos. Foi uma decisão tomada com base no apoio que este não me conseguiu ou soube dar. Compreendo perfeitamente que ele se tenha sentido assustado, nervoso, baralhado, etc. e tudo no seu direito, sendo que este seria o seu primeiro filho, mas uma hora ele disse "OK, isto vai correr bem" e na outra "Não é possível, pois não temos condições", e é verdade. Ambos ainda vivemos em casa dos nossos pais e seria sim uma situação complicada até porque vivo com o meu filho de 3 anos em casa dos meus pais e mais um seria complicado, porém não é impossível, percebe? Já passei por coisas na minha vida que fizeram de mim a pessoa que sou hoje e isso fez-me aprender a simplificar tudo na vida, fez-me perceber que não existe "o momento certo, indicado, propício", que temos que saber "trabalhar com as cartas" que a vida nos dá. Mas ele não pensava dessa forma. tudo tinha que ser "Perfeito". Conclusão...Tendo opiniões diferentes, falei em talvez fazer um aborto, mas com a intenção de que ele mudasse de ideias e tomasse uma atitude de "Sim estou apavorado, mas vamos ser fortes e tudo irá correr bem", mas não aconteceu. Levei uma semana ou mais a interiorizar que iria mesmo abortar. Pergunto-me: "Como é que se decide entre a vida e morte de um ser?", "Como é sequer possível por-se isso em questão?". Nesse espaço de tempo, ele simplesmente não teve atitude nenhuma, confirmando ainda mais que seria a "melhor opção". Se fiquei destroçada, assustada, estúpida com essa atitude? Penso que fiquei tudo e mais alguma coisa. Tratei de tudo (a nível das preparações na clínica) e já está marcado o dia da intervenção. Para piorar, ele terminou a relação e, cada dia que passa mais me afeiçoo a esta criança. Agora diga-me: Como será se não conseguir ir em frente com este aborto? Ficaremos forçados a conviver juntos por causa desta criança?

Dom, 10/01/2016 - 23:21
Psicologia
offline

Olá doutores!
Preciso de ajuda e de conselhos.
Tenho 22 anos, no passado dia 6 de Janeiro descobri que estava grávida pela primeira vez. Contei ao meu namorado e tudo bem. Ele disse que ia estar comigo para o que fosse preciso e ficou com lágrimas de felicidade, mas como eu estou a passar uns dias em casa dele, decidimos contar aos pais dele e o problema vem daí. Como sempre, a mãe dele começou com coisas a dizer que éramos muito novos, o que ia ser da nossa vida, que isto estava difícil que não havia dinheiro para bebés e sempre a falar mal e a mandar indirectas (como se fosse tudo de propósito e eu não tivesse maturidade para cuidar de um filho; ou como se fosse ela a dar-me dinheiro para o sustentar. Graças a Deus, tenho os meus pais e a minha casa), e depois vem a conversa do aborto!! Hoje o meu namorado já veio dizer que se calhar a mãe dele tinha razão porque ele não trabalha e eu ainda estou a estudar. Depois ouvi uma conversa da mãe dele a dizer que me queria levar ao medico para ver de quanto tempo estou e para pedir daqueles comprimido abortivos (mas como se eu não decidisse nada... não percebem o que uma grávida sente; que o corpo é meu e que eu é que o tenho dentro de mim). E o problema é que sei que os meus pais não vão reagir muito bem quando souberem que estou grávida porque supostamente querem "o melhor para mim".
Do nada, tudo virou uma confusão na minha cabeça, já não sei o que penso, o que quero...farto-me de chorar sozinha. Sinto-me sozinha e que não posso falar nem contar com ninguém. Não sei o que fazer! Triste

Dom, 03/01/2016 - 01:28
Psicologia
offline

O meu sogro desde que me conhece que me aborda e tem certos comportamentos de caráter sexual, mesmo sabendo que estou a 100% com o filho há mais de 3 anos e estando à espera de uma filha do meu namorado. Pensei que fosse temporário pois nunca dei nenhum motivo que alimentasse esta situação e quando engravidei achei que ele tomaria consciência do seu lugar e caísse na realidade. Até hoje o comportamento menos próprio continua, eu não queria desmanchar a imagem que o meu namorado tem do pai, mas a realidade é que, estando grávida de uma menina, tenho muito receio de não alertar o meu namorado e um dia acontecer o mesmo com ela.

Se puderem ajudem-me porque estou completamente perdida. Obrigada.

Psicologia

Boa noite,
Queria desabafar e não sei com quem.
Namoro com o meu namorado há um ano, mas já tínhamos namorado antes.
Ele dizia que queria um bebé e fomos tentando. Eu disse-lhe que poderia ser rápido a engravidar pois já tenho uma outra filha de outro relacionamento. Em Junho descobri que estava grávida e a reacção dele foi: "Nunca pensei que colasse assim tão rápido. Se soubesse, não tínhamos treinado já". Fiquei triste e ele passa os dias a ignorar-me. Vai às ecos e tudo, mas não liga nenhum a isso nem quer saber de mim trata-me com desprezo. Não me dá uma carícia na barriga e não fica feliz com nada da gravidez. Acham normal?

Sáb, 21/11/2015 - 13:58
Psicologia
InêsNascimento offline

Olá doutores.
Tenho muitos ataques de pânico, por isso uma médica psiquiatra receitou-me a sertalina. Mas tem uma advertência na bula deste medicamento que me deixou receosa e por sua vez, quando fui a farmacia comprar, a sra de lá aconselhou-me a não tomar devido a possíveis problemas no parto com o bebé.
O que acham?

ps: estou de 22 semanas, e ela receitou-me esta toma até ao fim da gravidez, altura do parto.

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