Alguém a quem tenha sobrado caixa de puregon

fazem monitorização de um ciclo num centro de saúde??? Então e como decidem se vão aumentando ou diminuindo a dose? É o centro de saúde? E vai começar outro tratamento logo após o último? E sempre com Puregon...
Quando diz “nem todos somos ricas”... A maior parte dos que passaram pelo público e tiveram de dar 250-500 euros em medicação comparticipada não são ricos. E que depois foram para o privado em desespero, porque o público já não os aceitava... Alguns até pedem empréstimos para poder fazer os tratamentos. A maior parte destes ainda não são pais.
E desculpe, não é preciso ser rico para ir a Espanha... Espanha é aqui ao lado.

Só venho aqui comentar para dizer que também a mim a história da Luísa me deixa com uma sensação estranha. E se da primeira vez só achei pouco usual, na segunda todos os alarmes tocaram.
Desejo-lhe sorte...

Bem não quero meter lenha na fogueira mas não sei porque estão tão chateadas com a Luísa, ela não está a pedir pra lhe oferecerem nada. Por acaso no meu tratamento por erro comprei uma caixa a mais de puregon. A Luísa comprou me a caixa. Para mim foi bom pois não ia precisar e pra ela foi óptimo. Se me pareceu estranho? Sim pareceu. Mas não acredito que alguém ande por ai a tomar puregon sem a noção dos riscos associados. E também se o faz é por sua conta e risco. Luísa espero que alcance tudo o que deseja. Beijinho

Diz ser acompanhada numa clínica em Espanha, que até são mais caras que cá (temos o exemplo dos tratamentos da Ivi em Espanha que são mais caros que cá e da Ginemed também...).
E diz “nem todos somos ricas”, isso no contexto de se deslocar a Espanha para adquirir medicação comparticipada, quando a distância de Lisboa a Badajoz é mais curta que a distância de Lisboa a Aveiro...
Depois diz que não lhe passavam a receita por cá, porque não é acompanhada cá, mas recebem-na, tanto no Centro de Saúde como no Santa Maria para monitorização? Para mim, fazerem monitorização no Centro de Saúde é estranho. Então para que são as listas de espera nos centros de reprodução humana? Faziam-se tratamentos no Centro de Saúde e pronto... E no Santa Maria é também estranho. Chega-se lá e monitorizam assim um ciclo sem que o casal esteja lá acompanhado? Sim, porque se estivesse a ser acompanhado, eles passavam a receita. Há pessoal lá acompanhado com listas de espera superiores a 1 ano...
Outra questão que me deixa suspeita, é que chegou, noutro tópico, a perguntar se alguém teria puregon ou gonal?
E a última, é que no dia em que tem um negativo, já pergunta por quem tenha mais puregon... A clínica passou logo receita assim rápido?
Não é uma questão de julgamento, é que a história não tem grande sentido. Soam alarmes por todo o lado e acho que os membros deveriam ter muito cuidado ao enviar assim medicação a outros membros sem os conhecerem pessoalmente. Com as melhores das intenções é certo, mas sem se saber ao certo qual é a verdadeira história...
SU, não acredita que alguém ande por ai a tomar puregon sem a noção dos riscos associados... mas eu acredito porque há quem tome Dufine sem acompanhamento e em desespero há quem seja capaz de se injetar com algo mais forte.

A história tem tantas, mas tantas incoerências (e este último post ainda acrescentou umas quantas, que não me vou dar ao trabalho de elencar) que é impossível que seja verdadeira. E sim, incomoda-me que se usem mentiras para arranjar medicação, seja ela dada ou vendida a preço de saldo. Quer se trate de alguém que está a ser seguido num sítio qualquer e está a tentar obter medicação dada ou vendida a preço mais baixo, quer se trate de alguém que está a tomar indutores por conta própria, não pactuo com essa situação e sinto a obrigação de denunciar.
Vender ou dar medicação que exige controlo médico rigoroso é algo de muito sério. Aliás, é proibido. Lembram-se do que aconteceu ao Ângelo Rodrigues? A testosterona também é uma hormona que se vende sob prescrição médica, não tão diferente assim dos indutores de avaliação.

*ovulação.