Boa noite,
acho que estou a ficar com depressão na gravidez. Estou com 32 semanas e há uns tempos para cá comecei com crises de choro fácil quando falo de assuntos que um dia me trouxeram problemas que tive de pedir apoio psicologico mas que passaram com uma valeriana. Agora ando com medos, ansiedades e tem dias que so me apetece chorar. Falei com meu médico de familia mas diz que não me pode dar nada que tenho que ultrapassar. Se falo com alguém ca em casa desses medos vão ficar pior que eu e em vez de me ajudar vai ser o caos. De repente tenho medo de ter complicações no parto e não sobreviver. Para ajudar uma prima teve um parto muito complicado ha 15 dias esteve mesmo a morrer devido a uma hemorragia. Parece que é tudo a ajudar.
Sempre que penso nisso choro, choro nunca tive tanto medo de morrer como agora, nem quando tive um acidente e ninguém esperava que reagisse bem. Agora até o fantasma desse dia aparece. Já não sei que fazer...
Minha esperança é que nos proximos dias meu marido vai estar de férias e quando ele esta comigo sinto-me melhor como se ele me protegesse embora eu saiba que isso não está nas maos dele...
Já não sei que fazer isto não faz bem a mim nem ao bébé que foi tão desejado e planeado, agora ate medo de depressão pos parto tenho estou a ficar paranoica...
Haverá alguma forma "segura" de mandar estes "fantasmas " embora e poder viver minha gravidez em paz?

Olá Emília,
Em primeiro lugar acredite sempre que tudo é ultrapassável. Mesmo na gravidez que é um “lugar estranho”, um misto de alegrias e tristezas, de euforias e desesperos, as coisas podem ser vividas com alguma tranquilidade.
Acho que a melhor coisa a fazer é procurar apoio especializado, de um Psicólogo ou até de um Psiquiatra para que possam discutir a medicação, caso esta seja necessária se estivermos mesmo perante um diagnóstico de depressão, com valeriana por ex. que não é desaconselhada na gravidez. Fale abertamente dos seus medos e angustias, de tudo o que tem sentido para tentar determinar a causa e trabalhar todas essas questões. É importante racionalizar todos os seus medos para que possa ultrapassa-los e para isso por vezes é importante ter alguém que nos ajude. E porque não partilhar as suas angústias e medos com alguém do seu círculo de confiança, com o marido? Também ele está a viver esta gravidez e é função dele estar a seu lado nas partes boas e nas partes más. Aproveite o marido nessa sensação de se sentir amada e acarinhada e protegida, o seu lugar seguro.
Foque-se nas coisas boas em vez de se focar no negativo. O que é que existe de maravilhoso na sua vida? A família, casa, emprego, os seus lugares de aconchego, o seu marido, o seu bebé!!! E tenha sempre ciente que as alterações emocionais que sente não interferem no bem-estar do seu bebé. Ele está bem, dentro da sua barriga, protegido e de certeza que se sente amado e tranquilo porque sabe desde já que tem uma mãe que o ama tanto! Concentre-se no facto de que daqui a pouquinho ele vai estar nos seus braços e que todas as angústias vão parecer terem existido numa outra vida. Respire fundo, procure momentos de descontração, e tente relaxar. É preciso sempre acreditar num amanhã melhor.
Mais perguntas
Olá,
Encontro-me grávida de quase 15 semanas e sinto-me perdida! Neste momento encontro-me na casa da minha mãe e numa situação complicada. Eu e o pai do bebé temos a mesma idade, somos muito parecidos e por vezes acabamos por "chocar", já tivémos as nossas discussões como toda a gente, mas aos olhos da minha mãe isto é o fim do mundo, não pelas discussões mas sim pelo facto de a minha mãe nunca ter aceite alguém na minha vida, sente que estão a tocar no que é dela e isso por vezes sufoca-me muito. Para viver com ela, a condição é trabalhar para ela e manter o pai do bebé o mais longe possível, não lhe dar qualquer informação acerca da gravidez, não o deixar acompanhar-me nas ecografias e inclusive, não querer que eu o informe quando o bebé nascer e muito menos dar-lhe o apelido do pai. Visto ser pai e ser uma pessoa de quem gosto muito, dou-lhe todas as informações mas em segredo, sem ninguém saber. Caso esteja com ele ou fale com ele, a minha mãe diz que me faz as malas e me mete lá à porta, ou seja, tenho que obedecer a tudo o que me pede. Isto magoa-me muito, tanto a mim como ao pai, e pensamos na possibilidade de nos juntarmos com o apoio de outras pessoas. Acha que o devo fazer ? Estou perdida!
Boa noite.
Tenho 17 anos e estou grávida de 6 meses, descobri a minha gravidez às 20 semanas por causa de uma infecção no rim (já tinha feito 2 testes que deram negativos e descobri na eco do rim). Eu sempre fui bastante magra, tenho 1.69 de altura e pesava 53 kilos enquanto que o ideal era 62 e quando descobri a gravidez e comecei a alimentar-me bem para o bebé ter um bom desenvolvimento na última eco ele tinha 469 gramas, agora peso 64 kilos e a minha mãe a minha sogra e o meu namorado estão sempre a dizer que estou a ficar gorda que não posso comer tanto etc. Já tive problemas com a alimentação por isso era tão magra e tenho medo que aqueles comentários me façam voltar a deixar de comer. Como resolvo esta situação?
Bom dia
Tenho 44 anos e meteu-se-me na cabeça voltar a ser mãe...
O meu marido diz que não estou bem da cabeça, que vamos parecer os avós da criança em vez dos pais, além de que tem muito medo que me aconteça alguma coisa ou que a criança nasça com algum problema, devido à nossa idade...se fosse o primeiro filho ele arriscava, mas agora já é pai e tem muito medo de arriscar. Eu até lhe dou razão e se isto fosse uma coisa racional estava resolvida a questão...
Mas a verdade é que não consigo pensar noutra coisa...nem me consigo concentrar em mais nada a não ser dar um mano(a) à minha filhota, que também já nasceu tarde (tinha eu 39 anos).
Estarei a ficar maluquinha?
Parecer a avó não me preocupa, pois toda a gente fica de queixo caído quando digo a minha idade...talvez por isso eu oiça tantas vezes: -"Não pensa em dar um maninho à menina? era bom para ela."
Normalmente sou bastante racional e ponderada...esta é a primeira vez que a minha cabeça está completamente em desacordo com aquilo que eu sinto...até tenho crises de choro!
Será este um problema psicológico comum em mulheres da minha idade ou é mesmo desequilíbrio da minha parte?
Desculpe lá o desabafo...mas nunca antes tinha consultado um psicólogo "on-line" ou "sem-line".
Obrigado por me "ouvir" e se me puder ajudar agradeço imenso.
Até breve
Maria
Boa noite sou nova aqui, mas desde já dou os parabéns pelo vosso site. Confesso que nunca me passou pela cabeça interagir no site, mas a vida proporcionou-me isso.
Tenho uma menina de três anos que é o meu tesouro. O pai dela não quer saber dela e ela só pode contar comigo, com a madrinha e com o padrasto dela (com a mana mais nova ainda não pode contar muito).
A madrinha dela ajuda-me em tudo e mais alguma coisa, foi ela quem me apoiou durante toda a gravidez e me deu um tecto onde morar...só que a relação dela comigo é demasiado controladora...Ela é que manda na minha vida, dá palpites, toma decisões e quando não está contente deita-me abaixo, trata-me como se eu fosse um objecto.
A menina ela trata como se fosse filha dela e dá-lhe tudo e a menina costuma ir passar dias a casa dela quando me pede, mas a minha filha está a perder o respeito por mim e pelo padrasto. Ela está a comprar o amor da criança com doces e passeios fazendo com que a menina nem queira vir para casa ter connosco. Estou a chegar ao meu limite. Estou a perder a minha filha. O que faço? Ajudem-me pf.
Boa noite!
Tenho uma menina de 6 anos que esta a ser acompanhada em pedopsiquiatria.
Tem crises de ansiedade e alguns momento chegam ao ataque de pânico..é complicado viver com isto...A medica nesta ultima consulta receitou sertalina (zoloft), estou com uma dúvida, a bula diz que tenho de diluir....pode por favor dar uma ajuda?
Tenho consulta na próxima 6 feira, mas ate lá não queria fazer "asneira".
Obrigada
Tenho 18 anos e no dia 1 de Novembro vou ter o meu filho. O pai da criança ainda não sabe porque ele anda metido em maus caminhos. Acha que devo dizer-lhe?