Deveres nas férias (de verao) - Opiniões | De Mãe para Mãe

Deveres nas férias (de verao) - Opiniões

Responda
36 mensagens
carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

Olá.
Venho pedir-vos opiniões sobre o tema dos deveres/trabalhos/actividades nas férias de verão.
Falo especificamente daqueles livros de atividades para os miudos fazerem nestes 2,5 meses (no caso dos meus filhos) de férias de verão.
Até agora sempre tive uma opinião, mas como o meu filho terminou agora o primeiro ano de primária e tendo em conta a atitude dele, estou com dúvidas e necessito de opiniões de outras pessoas para reflectir sobre o tema.
Eu sempre vi estes "trabalhos" como muito positivos. Até ao verão passado, para o Henrique, estes trabalhos nao passavam de pintar, recortar, fazer labirintos, colagens, etc.
Este ano claro, sao coisas menos "basicas" ou "lineares".
Comprei um livro, da mesma editora dos livros do ano letivo, recomendado pela escola/professor, e para 4 dias da semana, tem 3-4 exercicios muito diferentes MAS MUITO BÁSICOS!!
E pus em maiusculas, de proposito, mas que se perceba que eu vejo que sao mesmo básicos.
Mais.... coisas que eu sei que ele sabe fazer, e que faria em 20 minutos.
Do meu ponto de vista, eu nao tenho intencao que ele aprenda nada de novo, até porque nao me cabe a mim propriamente ensinar, mas estes exercicios sao simplesmente para que eles nao esqueçam a materia que deram e que nesses 4 dias de uma semana de 7 dias, possam parar, quê? 20 minutos e concentrarem-se numa atividade diferente.
O que acontece é que este ano o Henrique está com uma atitude contra isto, que eu nao sei o que fazer,
Primeiro, só começámos a fazer na semana passada, porque tambem lhe quis dar descanso, e ele está de férias desde o dia 21 de junho!
Depois, nao andamos a fazer todos os dias. Mais ou menos a cada 2-3 dias.
E sao poucos exercicios.
Mas anteontem e hoje, esteve(estivemos) 1,5 hora para ele fazer algo que faria em 20 minutos.
Vamos.... eu nao lhe estou a pedir nada de exagerado.
E tendo em conta que no resto do(s) dia(s) ele faz basicamente "o que lhe apetece", parece bem que lhe ponha um pouquito de responsabilidade e "trabalho".
Preciso de um "abre-olhos" porque hoje estou esgotada e tudo me parece mal neste tema! A pensar A pensar A pensar A pensar
(Desculpem os meus erros aqui e nos comentarios mas é de escrever rapido e ja nem volto atras. E teclado Espanhol)

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

falta-me referir que ele nestes dois meses está num ATL (em portugal), onde fazem atividades ao longo do dia.
Entra por volta das 9h, e vamos busca-lo as 16h30m.
As atividades sao manualidades, anda na rua a correr/brincar, jogam futebol, se está calor vao a piscina, vêm filmes, etc.
Depois vem para casa e quando chega ele gosta de ver TV e estar tranquilo no sofá, e sinceramente parece-me bem. Para descansar. (E é TV. Nao é tablet nem telemovel)
Depois como estamos em casa da avó, tem muito espaço para andar a correr, bicicleta, correr, tem piscina, tem galinhas, vai regar com a avó, ou simplesmente brincar com os bonecos dele.
Portanto, quer me parecer que é um miudo muito livre, no sentido de que nao está fechado em casa.
Por isso, é pedir muito que pelo meio se sente 20minutos a pensar um pouco?

carlaper -
Offline
Desde 11 Out 2011

Sinceramente eu não acho mal, a minha fazia nas férias, mas em contexto de casa. Se fosse nos avós, entre piscina, bicicletas, horta e galinhas , seria mais difícil de convencer.

CSNCosta1 -
Offline
Desde 03 Nov 2016

Por aqui os meus também fazem. No inicio das férias falamos dos cadernos de exercícios e sabem que não precisam de fazer todos os dias mas vão fazendo. O mais novo gosta muito e ainda faz as coisas "que gosta" para a idade dele, mas já vai no segundo livro de actividades. O mais velho tem coisas já mais complexas e devagar mas vai fazendo. Mas faz, se não fizer uma pagina faz uma linha e acaba sempre por fazer mais, normalmente não ficam é mais de 40 minutos 1 hora a trabalhar, às vezes fazem é de manhã e há tarde, e por vezes são mes.o eles que pedem por exemplo enquanto experam que passe o tempo para ir para a praia. No dia em que não faz lê ele a história da noite. Os meus não estão em ATL, estao mesmo de ferias mas há sempre um tempinho para uns exercícios.

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

A minha só mantém o hábito da leitura, o resto é o que desejar, algo que ela queira e goste. Vai para o 4o, o pequeno do pré escolar não faz nada, só o que lhe apetece.
Não é que ache mal, mas não acho necessário. As primeiras semanas vão ser sempre para rever as matérias, se se esquecer vai lembrar-se nessa altura, existirá sempre tempo para rever. Nem incentivo muito, nem travo os desejos, se tiver interesse em algo e quiser praticar, desenvolver o que a motiva, eu apoio-a, este ano está a fazer voluntariado numa associação de apoio a animais, se quiser estar de férias em pleno também não ando a chatear com fichas.
Há meninos que gostam imenso de fazer fichas e exercícios, há outros que detestam. A minha não gosta muito, também não tem tantas férias, só para completamente 1 mês e meio e eu também quero que as férias sejam "para esquecer " o dia a dia. Também não estou propriamente muito interessada em passar as minhas férias a fazer fichas com eles 😛
Não acho que seja pedir muito, mas ele não está interessado, não quer, vale a pena comprar uma regra dessas em férias e quando está noutro país com os avós? Os frutos que vai depois colher de praticar 20min diários nas férias serão mesmo assim tão bons?

Ana Svensson -
Offline
Desde 23 Abr 2017

Não é a opinião mais popular, mas não vejo grande vantagem nas fichas, pelo menos para uma criança que tenha facilidade na escola, poderia ter outra opinião se lhes notasse dificuldades. Os meus não fazem, apenas leem todos os dias. Isto porque 1) acho que as férias devem ser isso mesmo, férias, sem obrigações e horários, não somos só nós que nos cansamos da rotina e do trabalho, eles também e 2) lembro-me bem de fazer esses livros obrigada e, de facto, os exercícios serem sempre demasiado fáceis para a idade, sempre considerei uma total perda de tempo porque nem me obrigavam a pensar. Do que vejo (e na primeira filha cheguei a comprar) nada mudou. O que posso dizer é que nunca se esqueceram da matéria de um ano para o outro e nunca lhes custou retomar o ritmo da escola, mas, se se esquecessem também não seriam esses exercícios que os iam relembrar. A menos que o Henrique mostre dificuldades na escola, não insistiria e muito menos me sentaria com ele a fazer. Dois meses de brincadeira passam a correr. Por aqui, um já passou sem que déssemos por isso, ainda agora, enquanto voltávamos de viagem, as crianças se lamentavam disso e de como a primeira parte das férias (o mês em que estamos com a minha família) está a acabar. Não é que veja mal em fazerem esses exercícios, também não perdem nada, simplesmente não lhes vejo grande vantagem nem nunca senti que fizessem falta às meninas (em setembro poderei falar pelo meu filho que também acabou agora o primeiro ano) ou que os dois meses e tal de férias os fizessem esquecer alguma coisa. Acho mais interessante fazê-los pensar em contexto de brincadeira do que sentá-los a fazer dois ou três exercícios básicos de vez em quando e, ainda mais se o Henrique já passa as férias de verão em contexto “escola”, não a trabalhar, mas com horários e actividades organizadas todos os dias, acho que em casa devem mesmo deixar que brinque à vontade, se aborreça e desaborreça, não vejo essa necessidade de parar para fazer outra actividade já planeada para ele.

Mia. -
Offline
Desde 12 Set 2013

A mim parece-me importante que, enquanto brincam e descansam, em rotinas diferenciadas face ao contexto escolar, possam ir treinando competências transversais: ler, raciocinar, construir (seja ideias ou brincadeiras), problematizar... Os conteúdos escolares são sempre revistos no início de cada ano letivo, pelo que não me parece fundamental andarem em revisões durante as férias.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

carlabrito escreveu:
falta-me referir que ele nestes dois meses está num ATL (em portugal), onde fazem atividades ao longo do dia.
Entra por volta das 9h, e vamos busca-lo as 16h30m.
As atividades sao manualidades, anda na rua a correr/brincar, jogam futebol, se está calor vao a piscina, vêm filmes, etc.
Depois vem para casa e quando chega ele gosta de ver TV e estar tranquilo no sofá, e sinceramente parece-me bem. Para descansar. (E é TV. Nao é tablet nem telemovel)
Depois como estamos em casa da avó, tem muito espaço para andar a correr, bicicleta, correr, tem piscina, tem galinhas, vai regar com a avó, ou simplesmente brincar com os bonecos dele.
Portanto, quer me parecer que é um miudo muito livre, no sentido de que nao está fechado em casa.
Por isso, é pedir muito que pelo meio se sente 20minutos a pensar um pouco?

E que mal teria se fosse tablet? Um ecrã é um ecrã. Não compreendo esse pensamento anti-tablet.
A minha filha NUNCA gostou desses livros de actividades, nem para colorir. ADORA fazer desenhos mas porcela própria, não gosta de andar a colorir o que os outros desenharam. Cada um que pinte o que desenhou 😆 deve ser o que ela pensa.
Também vai escrevendo e fazendo contas por ela própria, ou às vezes prepara exercícios para ser eu a fazer. E várias vezes por semana usa o meu telemóvel para jogar um jogo de matemática da Bluey. O jogo apresenta-lhe várias contas e ela tem de escrever o resultado. Não é um papel e uma caneta, mas e quê???? O que é mais importante, o processo mental envolvido para resolver o exercício ou o formato em que este é apresentado?
Talvez seria mais aliciante para o Henrique exercícios em formato digital. Existem não só de matemática mas também de leitura e escrita, é uma questão de procurares. Existem diversas bibliotecas digitais com acesso gratuito.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

carlaper escreveu:
Sinceramente eu não acho mal, a minha fazia nas férias, mas em contexto de casa. Se fosse nos avós, entre piscina, bicicletas, horta e galinhas , seria mais difícil de convencer.

Pessoalmente acho mais importante a piscina, a bicicleta, a horta e as galinhas. Todas estas experiências enriquecem as crianças, de forma diferente, mas não deixa de ter o seu valor.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Olá Carla,
Eu sou apologista se a criança assim o desejar.
A minha filha aprendeu a ler, escrever é conforme diz e a fazer cálculos no pré escolar e eu sei que foi porque a educadora insistia imenso nessas fichas e em trabalhos. Uma criança que vai entrar no primeiro ano a saber o que a professora devia insinar ao longo do ano vai frustar-se.
Na minha opinião são férias, é para descansar, brincar, desligar, há muito tempo durante o ano letivo. Comprei porque ela pediu, fomos ao Lidl e havia lá um expositor cheio desses cadernos de fichas (super fáceis, por sinal). Faz porque quer, caso contrário eu não teria essa iniciativa.

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

Bom dia.
Concordo com basicamente tudo o que disseram.
Acho que vou relaxar um pouco com o tema.
Obrigada a todas!!

soniamst -
Offline
Desde 22 Dez 2016

Além do que já lhe disseram. Eu estando grande parte do ano fora do país não colocaria os meus filhos durante as férias num campo de férias. Se estão de férias em Portugal aproveitem para estar mais tempo com eles e permita-lhes que aproveitem a família, para mim não faz sentido imporem-lhes horários tendo possibilidade de eles dormirem até mais tarde, tendo piscina em casa e espaço ao ar livre de sobra para eles brincarem.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

soniamst escreveu:
Além do que já lhe disseram. Eu estando grande parte do ano fora do país não colocaria os meus filhos durante as férias num campo de férias. Se estão de férias em Portugal aproveitem para estar mais tempo com eles e permita-lhes que aproveitem a família, para mim não faz sentido imporem-lhes horários tendo possibilidade de eles dormirem até mais tarde, tendo piscina em casa e espaço ao ar livre de sobra para eles brincarem.

Sim, por acaso fiquei curiosa, e a Carla só responde se quiser, mas porque é que colocaram os meninos no ATL?

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

A prof do meu filho também insiste muito. Ele acabou de fazer 5 anos e sabe ler e escrever. Não lê um livro, mas lê e escreve palavras soltas e não faz mais, porque em casa não ligamos. Não gosto nada que andem a treinar e preparem-se "à frente", tem 4 anos deve fazer coisas de 4 anos, para quê andar a ler e escrever?!

fmmartins escreveu:
Olá Carla,
Eu sou apologista se a criança assim o desejar.
A minha filha aprendeu a ler, escrever é conforme diz e a fazer cálculos no pré escolar e eu sei que foi porque a educadora insistia imenso nessas fichas e em trabalhos. Uma criança que vai entrar no primeiro ano a saber o que a professora devia insinar ao longo do ano vai frustar-se.
Na minha opinião são férias, é para descansar, brincar, desligar, há muito tempo durante o ano letivo. Comprei porque ela pediu, fomos ao Lidl e havia lá um expositor cheio desses cadernos de fichas (super fáceis, por sinal). Faz porque quer, caso contrário eu não teria essa iniciativa.

Ana Svensson -
Offline
Desde 23 Abr 2017

soniamst escreveu:
Além do que já lhe disseram. Eu estando grande parte do ano fora do país não colocaria os meus filhos durante as férias num campo de férias. Se estão de férias em Portugal aproveitem para estar mais tempo com eles e permita-lhes que aproveitem a família, para mim não faz sentido imporem-lhes horários tendo possibilidade de eles dormirem até mais tarde, tendo piscina em casa e espaço ao ar livre de sobra para eles brincarem.

Não quis entrar muito por aí porque não era a opinião pedida, mas concordo e é exactamente o que defendo e fazemos cá em casa. Férias são férias e, se temos condições para os ter cá, não me faz sentido que continuem numa rotina escolar.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

carlabrito escreveu:

Depois vem para casa e quando chega ele gosta de ver TV e estar tranquilo no sofá, e sinceramente parece-me bem. Para descansar. (E é TV. Nao é tablet nem telemovel)
Depois como estamos em casa da avó, tem muito espaço para andar a correr, bicicleta, correr, tem piscina, tem galinhas, vai regar com a avó, ou simplesmente brincar com os bonecos dele.

E voltando à questão do tablet, a Anotski partilhou um guia elaborado pela ordem dos psicólogos onde referem os pontos bons e maus do uso de ecrãs.
Deixo em anexo um printscreen dos aspectos positivos. E em relação aos negativos, existem várias formas de os precaver.
Acho muito mais benéfico que interajam com conteúdo que estimule o raciocínio e onde sejam agentes activos, do que estar passivamente a olhar para um ecrã. Claro que também há espaço para simplesmente relaxar e ver filmes e séries, especialmente ao fim de um dia ocupado, o que eu pretendo salientar é que considerar a TV como melhor alternativa do que um tablet não é válido.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Ana Svensson escreveu:

soniamst escreveu:Além do que já lhe disseram. Eu estando grande parte do ano fora do país não colocaria os meus filhos durante as férias num campo de férias. Se estão de férias em Portugal aproveitem para estar mais tempo com eles e permita-lhes que aproveitem a família, para mim não faz sentido imporem-lhes horários tendo possibilidade de eles dormirem até mais tarde, tendo piscina em casa e espaço ao ar livre de sobra para eles brincarem.

Não quis entrar muito por aí porque não era a opinião pedida, mas concordo e é exactamente o que defendo e fazemos cá em casa. Férias são férias e, se temos condições para os ter cá, não me faz sentido que continuem numa rotina escolar.


Eu acho tão bom acordar de manhã sem nada planeado e ter um dia inteiro para fazer o que quiserem de forma vagarosa e sem horas e actividades planeadas.
Engraçado que ainda ontem li um artigo sobre várias famílias que querem que os filhos tenham umas férias de verão ao estilo dos anos 80/90, em vez de terem um mês e meio ou dois de actividades planeadas e as horas todas preenchidas.

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

soniamst escreveu:
Além do que já lhe disseram. Eu estando grande parte do ano fora do país não colocaria os meus filhos durante as férias num campo de férias. Se estão de férias em Portugal aproveitem para estar mais tempo com eles e permita-lhes que aproveitem a família, para mim não faz sentido imporem-lhes horários tendo possibilidade de eles dormirem até mais tarde, tendo piscina em casa e espaço ao ar livre de sobra para eles brincarem.

Eu nao sei quanto a vocês, mas eu tenho que tralhar das 9h às 18hrs. Este é o meu horário de trabalho.
Se os miudos têm 2,5 meses de férias, e eu tenho 2-3 semanas, quem é que toma conta deles e lhes dá a atencao que precisam/querem?
Eu nao sou capaz de trabalhar como deve ser quando está um em casa, quanto mais com os dois. Talvez seja uma fraqueza minha, mas nao consigo trabalhar.
Para alem disso nao temos propriamente familia junta.
Vejamos: aqui em minha casa, está a minha mae de 77 anos. Nao tem cabeça para estar todo o dia com dois miudos.
Estamos a 600km's da minha sogra, que está num lar, e tem 87 anos.
Os avôs já morreram.
A minha irma mora em Gaia e tem a filha dela e o trabalho dela.
Primos estao todos longe. Vemos-nos ao fim de semana.
Qual é a solucao?
Por outro lado, as 16h30m páro de trabalhar e vou busca-los.
Quando chegam a casa sim, andam com a minha mae entre loja, quintal, galinhas, gatos, etc. E fazem o que querem.
Eu aproveito para estar com eles, e as horas de trabalho que nao trabahei nesse fim de tarde, trabalho-as à noite para compensar.
Porque posso ter essa flexibilidade.
Na semana passada deixei-os dormir até quererem (que nao é muito mais tarde que o habitual) e so os levei perto das 10h da manha ao ATL.
Ali fazem atividades que em casa nao fazem. Estao com miudos das suas idades.
Parece-me um bom complemento.
Hás dias em que vamos ao parque da cidade depois da escola, que está muito giro e ali ficamos até à hora de jantar.
Há dias que depois de jantar vamos dar um passeio a pé antes de dormir.
Há dias em que amigos meus de infância vêm cá a casa ao final da tarde e estamos todos no terraço um bocado.
Em Agosto vamos de férias 10 dias para a praia.
Aos fins-de-semana, ao sábado planeio sempre um passeio pela natureza. No sabado passado fomos até Piodao e pelo caminho parámos em várias praias fluviais e numa central electrica.
Até encontrámos um senhor que tinha um moínho de agua dos antigos, mesmo em cima de um rio, e nos deixou ver a moagem da farinha.
E tocaram e comeram a farinha acabada de moer. E ficaram todos brancos! kkkkk
Esta 6f vamos tirar o dia de ferias e vamos para Coimbra passear ao Portugal dos Pequenitos e ao Exploratorio (ou la como se chama isso). ALGUÉM POR COIMBRA QUE QUEIRA IR TER CONNOSCO??
E ainda temos muitos mais planos para estes dois meses.
Vamos ao Douro visitar outra tia, e como a minha mae mora na serra da estrela, fazemos muitas caminhadas aos fins de semana.
Até me parecem uma férias bem boas. Têm de tudo.
A parte do ATL, é que para podermos desfrutar de isto tudo, tambem os pais têm que trabalhar! Espertalhão
Para além disto tudo, eu e o pai estamos em teletrabalho (óbvio), portanto estamos sempre em casa quando eles estao em casa.

fmmartins -
Offline
Desde 14 Dez 2016

Sansa escreveu:

carlabrito escreveu:
Depois vem para casa e quando chega ele gosta de ver TV e estar tranquilo no sofá, e sinceramente parece-me bem. Para descansar. (E é TV. Nao é tablet nem telemovel)
Depois como estamos em casa da avó, tem muito espaço para andar a correr, bicicleta, correr, tem piscina, tem galinhas, vai regar com a avó, ou simplesmente brincar com os bonecos dele.

E voltando à questão do tablet, a Anotski partilhou um guia elaborado pela ordem dos psicólogos onde referem os pontos bons e maus do uso de ecrãs.
Deixo em anexo um printscreen dos aspectos positivos. E em relação aos negativos, existem várias formas de os precaver.
Acho muito mais benéfico que interajam com conteúdo que estimule o raciocínio e onde sejam agentes activos, do que estar passivamente a olhar para um ecrã. Claro que também há espaço para simplesmente relaxar e ver filmes e séries, especialmente ao fim de um dia ocupado, o que eu pretendo salientar é que considerar a TV como melhor alternativa do que um tablet não é válido.

Tu és lixada! 😂😂😂

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

Estou a achar muito interessante este debate de ideias.
Apesar de com apenas o que se escreve nao se tem uma visao global da realidade, mas isto acontece com qualquer tema quando se está num forum ou rede social.
Dá que pensar, por isso expus o tema, para ter todos os pontos de vista e no final, tentar sacar o melhor de cada um.
Obrigada!! Apaixonado

soniamst -
Offline
Desde 22 Dez 2016

Tinha entendido que estavam cá todos em Portugal de férias, peço desculpa por aí, não tinha entendido que a Carla não estava de férias mas sim em teletrabalho.
Assim sendo faz algum sentido o ATL, mas deixaria de lado esses livros de actividades, aproveitem os momentos livres de outra maneira, explorar a natureza, jogar à bola, brincar com folhas e galhos de árvores, andar de bicicleta, estar deitado sem fazer nada...

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

soniamst escreveu:
Tinha entendido que estavam cá todos em Portugal de férias, peço desculpa por aí, não tinha entendido que a Carla não estava de férias mas sim em teletrabalho.
Assim sendo faz algum sentido o ATL, mas deixaria de lado esses livros de actividades, aproveitem os momentos livres de outra maneira, explorar a natureza, jogar à bola, brincar com folhas e galhos de árvores, andar de bicicleta, estar deitado sem fazer nada...

Não é preciso pedir desculpas.
Não há problema.
Sim, vou deixar relaxar sobre o tema dos livros.

GABA -
Offline
Desde 22 Out 2010

Olá,
Nas férias o meu filho não toca nos livros. Ponto. São férias.
Os miúdos matam-se a estudar e a trabalhar na escola. O meu está no 8º ano. Durante o ano tem fichas, testes, trabalhos de grupo. Quase que não tem um fim-de-semana livre. É terrível. Os professores passam a vida a fazer greves (não estou a julgar, apenas a constatar um facto) então para compensar enchem os miúdos com trabalhos e matéria em dose industrial em tempo record.
Quando acabam as aulas estão exaustos.
Esses livros, apesar de ser pouco tempo, para eles já não é "férias" no sentido literal da palavra pois estão a fazer as "coisas da escola".
O seu menino ainda está na primária. Não stresse tanto com o esquecer da matéria. No inicio do ano os professores fazem revisões.
Para si até pode ser bom, para ele nem tanto. Pode estar a criar aí uma futura aversão à escola... Deixe-o brincar, correr saltar sem trabalhos pelo meio. Vai ter tempo para stressar quando ele for para o 2º e 3º ciclo... O meu filho nunca teve desses livros para fazer exercícios nas férias e sempre passou com excelentes notas.
Descanse da escola e deixe o seu filho descansar...

Sobre GABA

Gaba

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

fmmartins escreveu:

Sansa escreveu:

carlabrito escreveu:
Depois vem para casa e quando chega ele gosta de ver TV e estar tranquilo no sofá, e sinceramente parece-me bem. Para descansar. (E é TV. Nao é tablet nem telemovel)
Depois como estamos em casa da avó, tem muito espaço para andar a correr, bicicleta, correr, tem piscina, tem galinhas, vai regar com a avó, ou simplesmente brincar com os bonecos dele.

E voltando à questão do tablet, a Anotski partilhou um guia elaborado pela ordem dos psicólogos onde referem os pontos bons e maus do uso de ecrãs.
Deixo em anexo um printscreen dos aspectos positivos. E em relação aos negativos, existem várias formas de os precaver.
Acho muito mais benéfico que interajam com conteúdo que estimule o raciocínio e onde sejam agentes activos, do que estar passivamente a olhar para um ecrã. Claro que também há espaço para simplesmente relaxar e ver filmes e séries, especialmente ao fim de um dia ocupado, o que eu pretendo salientar é que considerar a TV como melhor alternativa do que um tablet não é válido.

Tu és lixada! 😂😂😂


😋

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

GABA escreveu:
Olá,
Nas férias o meu filho não toca nos livros. Ponto. São férias.
Os miúdos matam-se a estudar e a trabalhar na escola. O meu está no 8º ano. Durante o ano tem fichas, testes, trabalhos de grupo. Quase que não tem um fim-de-semana livre. É terrível. Os professores passam a vida a fazer greves (não estou a julgar, apenas a constatar um facto) então para compensar enchem os miúdos com trabalhos e matéria em dose industrial em tempo record.
Quando acabam as aulas estão exaustos.
Esses livros, apesar de ser pouco tempo, para eles já não é "férias" no sentido literal da palavra pois estão a fazer as "coisas da escola".
O seu menino ainda está na primária. Não stresse tanto com o esquecer da matéria. No inicio do ano os professores fazem revisões.
Para si até pode ser bom, para ele nem tanto. Pode estar a criar aí uma futura aversão à escola... Deixe-o brincar, correr saltar sem trabalhos pelo meio. Vai ter tempo para stressar quando ele for para o 2º e 3º ciclo... O meu filho nunca teve desses livros para fazer exercícios nas férias e sempre passou com excelentes notas.
Descanse da escola e deixe o seu filho descansar...

Obrigada Sorriso

ClaraMiguel -
Offline
Desde 03 Nov 2013

Acho que depende da criança. Eu sempre adorei fazer estas fichas no Verão (ajudavam a passar o tempo e eu tinha mesmo gosto em fazer aqueles exercícios). Já o meu irmão…detestava.
Connosco funciona assim: ela pede para comprar e faz sempre alguns mas não insisto com ela para fazer. Pergunto apenas se não quer fazer naquele dia, e ela lá vai fazendo ou não. Nunca fará o caderno todo mas não me importo. Sorriso
Por outro lado, existem agora uns cadernos muito fixes em que revêem a matéria mas através de jogos (« Escape Game » e « Enigmas »), em que têm de descobrir o resultado para avançarem na história. A esses ela acha mais piada (talvez o Henrique também gostasse - nós compramos aqui em França mas talvez também haja parecido em Portugal).

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

ClaraMiguel escreveu:
Acho que depende da criança. Eu sempre adorei fazer estas fichas no Verão (ajudavam a passar o tempo e eu tinha mesmo gosto em fazer aqueles exercícios). Já o meu irmão…detestava.
Connosco funciona assim: ela pede para comprar e faz sempre alguns mas não insisto com ela para fazer. Pergunto apenas se não quer fazer naquele dia, e ela lá vai fazendo ou não. Nunca fará o caderno todo mas não me importo.
Por outro lado, existem agora uns cadernos muito fixes em que revêem a matéria mas através de jogos (« Escape Game » e « Enigmas »), em que têm de descobrir o resultado para avançarem na história. A esses ela acha mais piada (talvez o Henrique também gostasse - nós compramos aqui em França mas talvez também haja parecido em Portugal).

Eu também sempre adorei fazer e fazia todos os verões. Lembro-me perfeitamente.
Mas compreendo que ele nao goste ou nao queira e nao vou insistir até porque quero é tranquilidade Gargalhadas
Nao sei que livros sao esses, mas de qualquer modo têm que ser em Espanhol porque apesar de ele estar a aprender a falar e a compreender as 3 línguas ao mesmo tempo, o idioma base dele é mesmo o Espanhol.
De qualquer modo, por curiosidade minha hei-de ver na papelaria que livros sao esses.
É que eu adoro fazer estas coisas e adoro fazer com eles! Gargalhadas Tolinho Espertalhão Sonhador

Ana Svensson -
Offline
Desde 23 Abr 2017

carlabrito escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Acho que depende da criança. Eu sempre adorei fazer estas fichas no Verão (ajudavam a passar o tempo e eu tinha mesmo gosto em fazer aqueles exercícios). Já o meu irmão…detestava.
Connosco funciona assim: ela pede para comprar e faz sempre alguns mas não insisto com ela para fazer. Pergunto apenas se não quer fazer naquele dia, e ela lá vai fazendo ou não. Nunca fará o caderno todo mas não me importo.
Por outro lado, existem agora uns cadernos muito fixes em que revêem a matéria mas através de jogos (« Escape Game » e « Enigmas »), em que têm de descobrir o resultado para avançarem na história. A esses ela acha mais piada (talvez o Henrique também gostasse - nós compramos aqui em França mas talvez também haja parecido em Portugal).

Eu também sempre adorei fazer e fazia todos os verões. Lembro-me perfeitamente.
Mas compreendo que ele nao goste ou nao queira e nao vou insistir até porque quero é tranquilidade
Nao sei que livros sao esses, mas de qualquer modo têm que ser em Espanhol porque apesar de ele estar a aprender a falar e a compreender as 3 línguas ao mesmo tempo, o idioma base dele é mesmo o Espanhol.
De qualquer modo, por curiosidade minha hei-de ver na papelaria que livros sao esses.
É que eu adoro fazer estas coisas e adoro fazer com eles!


Por curiosidade, como distribuem as línguas em casa e na vida dos meninos em geral? Pergunto porque aqui sempre utilizaram uma língua para falar comigo e outra para falar com o pai e na escola e não noto essa diferença de haver uma língua que se sobrepõe à outra. Entre eles alternam frequentemente entre as duas e utilizam ambas correctamente. A terceira utilizam em conversas que envolvam pai e tio (sendo que fazemos videochamadas diárias com a família) e algumas horas por dia na escola e, nas idades actuais, também diria que lhes é já bastante natural e automática. Em termos de livros/jogos/actividades/filmes sempre fizemos questão de os expor às três línguas igualmente. Na verdade, eu já cresci num contexto semelhante e os meus pais sempre me ofereceram mais conteúdo precisamente nas línguas que não eram a do país em que estava em cada momento e acho que, não sendo o único factor, isso ajudou muito a que, desde que tenho memória (poderá não ter sido sempre assim), me sejam todas automáticas e pense e sonhe em qualquer uma delas. Não veria mal em que o Henrique fizesse as actividade em português, pelo contrário, nesse caso, se não domina a língua ao mesmo nível que o espanhol até acho que poderia ser benéfico, precisamente por exercitar a língua (mantendo, no entanto, a minha opinião de que não acho necessário fazer livros de fichas nas férias).

ClaraMiguel -
Offline
Desde 03 Nov 2013

Ana Svensson escreveu:

carlabrito escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Acho que depende da criança. Eu sempre adorei fazer estas fichas no Verão (ajudavam a passar o tempo e eu tinha mesmo gosto em fazer aqueles exercícios). Já o meu irmão…detestava.
Connosco funciona assim: ela pede para comprar e faz sempre alguns mas não insisto com ela para fazer. Pergunto apenas se não quer fazer naquele dia, e ela lá vai fazendo ou não. Nunca fará o caderno todo mas não me importo.
Por outro lado, existem agora uns cadernos muito fixes em que revêem a matéria mas através de jogos (« Escape Game » e « Enigmas »), em que têm de descobrir o resultado para avançarem na história. A esses ela acha mais piada (talvez o Henrique também gostasse - nós compramos aqui em França mas talvez também haja parecido em Portugal).

Eu também sempre adorei fazer e fazia todos os verões. Lembro-me perfeitamente.
Mas compreendo que ele nao goste ou nao queira e nao vou insistir até porque quero é tranquilidade
Nao sei que livros sao esses, mas de qualquer modo têm que ser em Espanhol porque apesar de ele estar a aprender a falar e a compreender as 3 línguas ao mesmo tempo, o idioma base dele é mesmo o Espanhol.
De qualquer modo, por curiosidade minha hei-de ver na papelaria que livros sao esses.
É que eu adoro fazer estas coisas e adoro fazer com eles!

Por curiosidade, como distribuem as línguas em casa e na vida dos meninos em geral? Pergunto porque aqui sempre utilizaram uma língua para falar comigo e outra para falar com o pai e na escola e não noto essa diferença de haver uma língua que se sobrepõe à outra. Entre eles alternam frequentemente entre as duas e utilizam ambas correctamente. A terceira utilizam em conversas que envolvam pai e tio (sendo que fazemos videochamadas diárias com a família) e algumas horas por dia na escola e, nas idades actuais, também diria que lhes é já bastante natural e automática. Em termos de livros/jogos/actividades/filmes sempre fizemos questão de os expor às três línguas igualmente. Na verdade, eu já cresci num contexto semelhante e os meus pais sempre me ofereceram mais conteúdo precisamente nas línguas que não eram a do país em que estava em cada momento e acho que, não sendo o único factor, isso ajudou muito a que, desde que tenho memória (poderá não ter sido sempre assim), me sejam todas automáticas e pense e sonhe em qualquer uma delas. Não veria mal em que o Henrique fizesse as actividade em português, pelo contrário, nesse caso, se não domina a língua ao mesmo nível que o espanhol até acho que poderia ser benéfico, precisamente por exercitar a língua (mantendo, no entanto, a minha opinião de que não acho necessário fazer livros de fichas nas férias).

Por aqui, ela é bilíngue. Até aos 3 anos falava apenas português porque estava em casa comigo. Depois foi para a escola e aprendeu a falar francês. Em casa, só falo com ela em português (até porque é a minha língua materna e estou muito mais à-vontade para lhe explicar as coisas) e vamos passando por várias fases: ora responde também em português, ora responde em francês. O pai tanto fala português como francês, embora use mais esta última. Na escola os professores não sabem que é bilingue, o que encaro como sinal de que fala bem francês. No que toca à escrita e leitura, nunca fiz questão de lhe ensinar grande coisa porque sempre preferi que ela aprendesse bem a ler e a escrever em francês, até para que o percurso escolar seja mais fácil. Mas tal como tu, ela tanto vê desenhos animados em português como em francês, e em casa tem livros nas duas línguas. O ano passado começou a ler pequenas coisas nas férias em Portugal (ementa, avisos nas estradas, avisos nas portas dos prédios….😅) e ao chegar a casa, pegou num livro em português e começou a ler em voz alta. Claro que há palavras que empanca, mas sinceramente ficámos de boca aberta a vê-la ler com tanto à-vontade. 😂
Agora vou-lhe deixando pequenas mensagens em português de manhã e ela lê enquanto toma o pequeno almoço.
Em termos de cadernos de actividades, são em francês porque se não tem assim taaaaanta vontade de os fazer, numa língua onde tem mais dificuldades, menos vontade teria. Até porque os conceitos conhece-os em francês (embora quando precisa de ajuda com os trabalhos de casa, lhe explique sempre usando os conceitos em português porque para mim é mais fácil 😅).

ClaraMiguel -
Offline
Desde 03 Nov 2013

carlabrito escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Acho que depende da criança. Eu sempre adorei fazer estas fichas no Verão (ajudavam a passar o tempo e eu tinha mesmo gosto em fazer aqueles exercícios). Já o meu irmão…detestava.
Connosco funciona assim: ela pede para comprar e faz sempre alguns mas não insisto com ela para fazer. Pergunto apenas se não quer fazer naquele dia, e ela lá vai fazendo ou não. Nunca fará o caderno todo mas não me importo.
Por outro lado, existem agora uns cadernos muito fixes em que revêem a matéria mas através de jogos (« Escape Game » e « Enigmas »), em que têm de descobrir o resultado para avançarem na história. A esses ela acha mais piada (talvez o Henrique também gostasse - nós compramos aqui em França mas talvez também haja parecido em Portugal).

Eu também sempre adorei fazer e fazia todos os verões. Lembro-me perfeitamente.
Mas compreendo que ele nao goste ou nao queira e nao vou insistir até porque quero é tranquilidade
Nao sei que livros sao esses, mas de qualquer modo têm que ser em Espanhol porque apesar de ele estar a aprender a falar e a compreender as 3 línguas ao mesmo tempo, o idioma base dele é mesmo o Espanhol.
De qualquer modo, por curiosidade minha hei-de ver na papelaria que livros sao esses.
É que eu adoro fazer estas coisas e adoro fazer com eles!

Ahahah, nós também gostamos de fazer com ela. 😂
É isto (talvez vendo seja mais facil procurar parecido em espanhol):

https://www.parascolaire.hachette-education.com/collections/mes-petites-...

carlabrito -
Offline
Desde 30 Maio 2017

Ana Svensson escreveu:

carlabrito escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Acho que depende da criança. Eu sempre adorei fazer estas fichas no Verão (ajudavam a passar o tempo e eu tinha mesmo gosto em fazer aqueles exercícios). Já o meu irmão…detestava.
Connosco funciona assim: ela pede para comprar e faz sempre alguns mas não insisto com ela para fazer. Pergunto apenas se não quer fazer naquele dia, e ela lá vai fazendo ou não. Nunca fará o caderno todo mas não me importo.
Por outro lado, existem agora uns cadernos muito fixes em que revêem a matéria mas através de jogos (« Escape Game » e « Enigmas »), em que têm de descobrir o resultado para avançarem na história. A esses ela acha mais piada (talvez o Henrique também gostasse - nós compramos aqui em França mas talvez também haja parecido em Portugal).

Eu também sempre adorei fazer e fazia todos os verões. Lembro-me perfeitamente.
Mas compreendo que ele nao goste ou nao queira e nao vou insistir até porque quero é tranquilidade
Nao sei que livros sao esses, mas de qualquer modo têm que ser em Espanhol porque apesar de ele estar a aprender a falar e a compreender as 3 línguas ao mesmo tempo, o idioma base dele é mesmo o Espanhol.
De qualquer modo, por curiosidade minha hei-de ver na papelaria que livros sao esses.
É que eu adoro fazer estas coisas e adoro fazer com eles!

Por curiosidade, como distribuem as línguas em casa e na vida dos meninos em geral? Pergunto porque aqui sempre utilizaram uma língua para falar comigo e outra para falar com o pai e na escola e não noto essa diferença de haver uma língua que se sobrepõe à outra. Entre eles alternam frequentemente entre as duas e utilizam ambas correctamente. A terceira utilizam em conversas que envolvam pai e tio (sendo que fazemos videochamadas diárias com a família) e algumas horas por dia na escola e, nas idades actuais, também diria que lhes é já bastante natural e automática. Em termos de livros/jogos/actividades/filmes sempre fizemos questão de os expor às três línguas igualmente. Na verdade, eu já cresci num contexto semelhante e os meus pais sempre me ofereceram mais conteúdo precisamente nas línguas que não eram a do país em que estava em cada momento e acho que, não sendo o único factor, isso ajudou muito a que, desde que tenho memória (poderá não ter sido sempre assim), me sejam todas automáticas e pense e sonhe em qualquer uma delas. Não veria mal em que o Henrique fizesse as actividade em português, pelo contrário, nesse caso, se não domina a língua ao mesmo nível que o espanhol até acho que poderia ser benéfico, precisamente por exercitar a língua (mantendo, no entanto, a minha opinião de que não acho necessário fazer livros de fichas nas férias).

Bom, eles nasceram os dois em França.
Quando o Henrique nasceu, nós já falámos os 4 idiomas a nível fluente, de manhã à noite.
Entre amigos em casa, reuniões, no dia a dia.
Por isso sempre escutaram os 4.
Nós os dois mais toda a familia só falamos português com eles. No nosso caso como somos os dois portugueses, não se coloca outra questão.
A família tem instruções para SÓ falar português com eles. Se assim não tivesse sido, não iriam aprender em mais contexto nenhum.
O objetivo principal é que compreendam e falem.
A escrita e a leitura, sempre deixámos para mais tarde.
Não temos planos definidos, mas eventualmente poderemos contratar alguém que lhes dê umas aulas. Num futuro ainda distante. No entanto, agora em Julho quando chegámos a casa da avó ele encontrou livros de bebé e quando dei conta, estava a ler em português. Ele sabe ler perfeitamente em espanhol sem dificuldade nenhuma e como é parecido ao português, a coisa parece que se deu.
Nem sequer vou dar os livros de bebê para já, porque afinal os vejo ainda muito úteis. Como podes ver, sem pensar em nada, temos um progresso.
Outra coisa é o facto de como eles passam 2 meses no ATL / pré escolar (a Gabriela), quando chegamos a Setembro eles deram uma evolução na fala brutal. Aconteceu com o Henrique e 3 semanas apenas depois de chegarmos a Gabriela está a falar imenso de português!
Estes dois meses em escola ajuda muito ao progresso.
O inglês foi uma casualidade.
Quando o Henrique era bebê e começou a ver TV, pus-lhe bonecos educativos em Inglês. Por acaso.
E apercebi-me de que lhe chamava muito mais a atenção que em Francês (na altura). Então desde sempre que ouve bonecos em inglês. E foi com a TV que aprendeu porque nós nunca falamos inglês com eles.
Por outro lado, a escola onde estão é verdadeiramente 50-50 a nível bilíngue. Espanhol e Inglês.
Desde que os miúdos entram ali (podem entrar a partir dos 14 meses que foi quando entrou a Gabriela), eles têm o dia dividido em dois.
De manhã, têm uma professora de espanhol e só fala espanhol com eles.
A tarde têm outra professora de inglês e só fala inglês com eles.
O programa que dão de manhã é o mesmo que dão à tarde, apenas muda o idioma.
Isto dos 14 meses até aos 6 anos.
Pelo meio, a brincar, praticam oralidade, falar “em
Público “ tipo contar o que fizeram ontem, para a turma, com púlpito e microfone de brincar, etc.
tanto um como o outro foram e são os melhores a inglês dos respetivos anos, mas nós nunca falamos inglês com eles. Isto aconteceu, nunca fizemos nada por isso nem foi um objetivo.
Quanto ao espanhol, como estamos em Espanha é a língua base deles. Na escola, no médico, vizinhos, supermercado.
Como a partir da primária já começa a ser mais a sério, sempre me preocupei com que aprendessem primeiro o espanhol. Porque o Henrique já tem mais disciplinas e que são só em espanhol.
Quanto ao Francês, o Henrique falou até aos 3 anos mas nunca mais falámos no assunto com ele.
Tenho me estado nas tintas para isso, mas vou deixar de estar porque no terceiro ano, na escola metem mais esse idioma.
Em paralelo, este ano encontraram uns livros antigos em francês e as vezes pedem para ler. Também a agenda escolar do Henrique tem os dias da semana em Francês e pediu para lhe ensinarmos. Assim que enfim… já sabe isso.
A Gabriela saiu de França quando tinha 3 meses.
Concluindo: não tenho assim um grande plano.
Posso dizer que me preocupava o aprenderem espanhol para poderem integrar-se em Espanha, e o português para falarem com a família.
A partir daí é levar o tema sem stress.
Eu costumo dizer que “eu dou-lhes o que eles me pedem”.
Se pedem para aprender algo mais e não vejo desvantagem, pois que não vou negar.
Quanto a mim, é-me linear aprender idiomas. E por dia falo, escrevo e leio os 4.
Mas isto só aconteceu quando fui para a faculdade. Até lá nunca falei nenhum para lá de português.
Nunca fui boa a inglês quando estava na escola. E o francês nem sei o que fiz para passar. Não tenho memórias. Acho que foi decorar para passar e já está.
Por fim, posso dizer que também sou filha de emigrantes. Nasci na Alemanha mas os meus pais regressaram quando eu tinha 1 ano. Por isso nunca falei alemão. E em minha casa nunca os meus pais incentivaram a emigrar. Mas acho que o “bichinho” ficou cá porque não sendo um objetivo de vida, sempre foi algo que eu gostaria de fazer caso houvessem as condições adequadas. E existiram….
Por agora com os miúdos pequenos não tenciono sair de Sevilha porque eles precisam de estabilidade. Mas quando forem adultos ou se quiserem estudar fora, eu também não devo ficar por ali. Mas sendo a nossa casa sempre em Sevilha.

Outros tópicos relacionados

Prolactina Alta
Boa tarde, Fiz o exame da prolactina 3 determinações, no 4.º dia do ciclo, foram estes os resultados: PRL - PROLACTINA (ELFA): 512,3(A) ------------ng/mL ---------------------- 5,0 - 35,0 P.R.L.-PROLACTINA - 30'(ELFA): 412,0(A) ---- ng/mL...
FSH alto e estradiol baixo,
Olá menina, não sei se alguém já passou por algo parecido, vou tentar resumir para não ficar muito longo o texto, este mês de julho tive a minha terceira perda gestacional, a médica de família encaminhou nos para a maternidade Alfredo da costa e...
Endocrinologista - analises prolactina alta
Boa noite, alguém por aí que possa aconselhar um bom endocrinologista zona guimarães? A pensar engravidar e sou aconselhada pela médica de família um endocrinologista devido a umas análises de valor elevado de prolactina alta... bastante assustada e...
3 Betas HCG baixos após TEC
Olá, boa tarde. Preciso da vossa ajuda que estou em desespero... No dia 21/4 fiz TEC de um embrião D6. No dia 31/4 fiz o meu primeiro Beta e deu só 13.7. Passado 48 horas, dia 02/04 repeti e deu 27.8. São valores muito baixinhos e como tal a médica...
Dostinex e tentar engravidar
Olá alguém aqui a tentar engravidar e a tomar dostinex por ter a prolactina elevada? Resumo a minha história: estava a tentar engravidar mas sem sucesso. ao fazer umas análises passadas pela médica de família, descobri que tinha a prolactina elevada...
Ovários multifoliculares - a tentar engravidar à 1 ano
Olá a todas, Faz um ano que comecei a tentar engravidar. Em janeiro 2017 fui ao meu go,tudo ok...em junho fui ao meu go,td ok... receitou me 3 meses de dikirogen.Como ate junho tinha menstruaçoes castanhas,insisti se era normal dizia q sim mas mm...