Dormir com a filha de 6 anos | De Mãe para Mãe

Dormir com a filha de 6 anos

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DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Estou aqui num dilema, há aqui quem durma muitas vezes com os filhos?
A minha filha dorme desde os 12 meses no quarto dela. E até há cerca de 1 ano atrás eu ia adormece-la e voltava para a minha cama, quando ela acordava a meio da noite e chamava lá voltava eu e por lá ficava. Confesso que no tempo frio às vezes na preguiça já havia vezes que não voltava mas nada de muitos dias seguidos.
Entretanto a minha mãe faleceu, e quem já passou por isso sabe que as noites são sempre uma altura em que o luto nos visita, e é mais fácil e oportuno chorar numa cama com uma criança completamente alheia e a dormir como uma pedra que com o marido, ou seja senti ali um à vontade maior para viver a minha dor... E o tempo foi passando e dei por mim a dormir quase sempre com ela... Isto não afeta a minha vida sexual enquanto casal porque continuamos a ter relações, seja depois de a adormecer, seja por exemplo em dias que acordo muito cedo (dormir com ela acaba por me fazer dormir mais cedo)...
Pessoalmente durmo mal dos dois modos, com ela acordo imensas vezes, e na minha cama também acordo achar que é ela a chamar por mim, e quase sempre se facto é e me chama...
Aqui a questão que coloco é se pode ser mau para ela... Penso se ela não se sentirá sozinha/rejeitada com esta coisa de dormir sozinha. Mas ao mesmo tempo também quero que entenda que os pais devem dormir juntos... Mas também andei a ler artigos de pediatria que dizem que esta é a altura limite para deixar que ela ganhe autonomia em dormir sozinha, e de facto a falta de autonomia é um problema para ela sem dúvida... Enfim, não sei bem qual o melhor caminho.
Contem-me as vossas experiências.

CSNCosta1 -
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Desde 03 Nov 2016

Olá. Não sou grande exemplo de como fazer bem as coisas mas... Por aqui o mais novo todas as noites vem ter à minha cama, entretanto o pai sai e vai para a cama do mais novo ao lado do mais velho porque este quer o pai lá. Ja aconteceu o mais velho acordar e ver que está lá o irmão e quer o pai e levo o pequeno para a minha cama. Adormecem os dois bem, nas camas deles com um de nos no quarto mas durante a noite parecemos nomadas. O mais velho dorme menos bem, quando acorda pelas 3 da manhã dorme aos arranques até às 7. O mais novo dorme melhor. O mais novo mesmo ainda indo para a nossa cama é bastante independente, o mais velho é bem mais dependente em tudo. Sinceramente só quero que durmam e acredito que daqui a uns tempos vão ter um click e já não queiram a companhia dos pais... espero eu.

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Seria bom se dormisse sozinha e tranquilamente, mas se for uma questão do momento, pela facilidade, porque às vezes dá jeito, não vai vir mal ao mundo, tudo se resolve.
A minha tem 10, o do meio 5 e o bebé 1, só o bebé dorme tranquilo toda a noite no berço dele, os outros passam a noite "aos trambolhões". Saltitam de cama, o pai dorme com um, dorme com outro ou dormem os dois juntos. Há duas noites que dormem juntos.
Não gosto nada, preferia que dormissem sossegados cada um na sua cama, mas é o que é, por agora.
Também não é uma questão da vida sexual, por aqui não somos malta de atividade de noite 🤣

soniamst -
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Desde 22 Dez 2016

Sinceramente se a sua filha adormece bem e depois fica a "dormir como uma pedra", não faz sentido que fique a dormir com ela. Se ela despertar durante a noite então sim vá dormir com ela.
Quanto ao seu luto, mesmo que pense que a sua filha não sente o seu choro isso não é verdade, não passe energias negativas à sua filha, evite chorar junto da sua filha, fará mais sentido que chore sozinha ou junto do seu marido.

zaq -
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Desde 31 Maio 2023

Não costumo dormir com nenhum dos meus filhos (11 e 8 anos), mas ainda me pedem que me deite com um deles até adormecer. Até o de 11 anos pede! Mas já me dão autorização para me ir embora antes de estarem a dormir. Outras vezes adormeço e só vou para a minha cama de madrugada.
Até há pouco tempo, a minha cama era "invadida" por filhos a meio da noite. Nessas noites levantava-me ia dormir no quarto deles, já ocupam muito espaço.
São fases.
É ir explicando e reduzindo o tempo que fica lá.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

soniamst escreveu:
Sinceramente se a sua filha adormece bem e depois fica a "dormir como uma pedra", não faz sentido que fique a dormir com ela. Se ela despertar durante a noite então sim vá dormir com ela.
Quanto ao seu luto, mesmo que pense que a sua filha não sente o seu choro isso não é verdade, não passe energias negativas à sua filha, evite chorar junto da sua filha, fará mais sentido que chore sozinha ou junto do seu marido.

Errado é passarmos a ideia às crianças de que chorar é errado. Mas a sua opinião é claramente a de quem nunca passou por isto, quando chegar o dia falamos.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Obrigada a todas, exceto à rata do costume.
Vou começar a ir adormece-la mas fazer um esforço por dormir na minha cama, mesmo que 90% das vezes seja para retornar. Acho que de modo sucinto ela vai começando a perceber que nem sempre lá estou, não queria era com isto passar sensação de desamparo, mas nada como forcar jisso e ver como corre. Obrigada pelos vossos testemunhos... Quando se procura informação onlinr passa a ideia que é errado quando se fala de 6 anos. Mas ao mesmo tempo são artigos praticamente todos com mais de 5 anos e estas coisas têm mudado.

CatarinaDN -
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Desde 26 Fev 2021

Olá Diana,

Não sou o melhor exemplo... a minha filha teve de passar a dormir sozinha no quarto quando deixou de caber no next to me, pois o berço não cabia no nosso quarto. Sempre tive sorte porque dormiu bem, mas quando está doente acaba por dormir na nossa cama e aí durmo mesmo muito mal. Adoro-a mais do que tudo, mas não gosto de dormir com ela. No entanto, entendo perfeitamente quem o faz, em especial, nos casos em que há privação de sono e essa é a única forma de todos dormirem melhor. Não julgo.
Concordo com o que foi dito: se a sua pequena dorme que nem uma pedra, não acho que haja necessidade de dormir com ela (a não ser que ela chame de noite). Espero que não me interprete mal, pois não é minha intenção dizer como julgamento ou crítica, mas esse hábito não se intensificou com a morte da sua mãe? Não sente que está a fazê-lo como forma de superar o luto? Se assim for, tem de ser perguntar até que ponto é saudável fazê-lo.
Acho que, eventualmente, todas as crianças têm de se habituar a dormir sozinhas e a adormecer sozinhas, mas não é fácil traçar a linha sobre a altura certa de o fazer, já que depende muito da criança, dos pais, das dinâmicas da família, das rotinas...
Por fim, sim, acho que a sua filha sente quando não está bem, mas não devemos nunca esconder o choro dos filhos. Eles têm de aprender que não há problema em chorar e que até os adultos o fazem. O que devemos evitar transmitir à criança é outro tipo de sentimentos negativos, como o stress.... Se deveria usar o silêncio da noite com a sua filha ao lado para chorar sempre que precisa? Não sei, não lhe consigo responder, pois é algo muito pessoal. Não sei se eu o faria, mas também nunca lhe escondo que estive a chorar quando me "apanha" a fazê-lo. Isso sim, não é saudável.

Mag_M -
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Desde 13 Jul 2018

Olá Diana. Antes de tudo, lamento muito pela perda, é um luto brutal, recebe um abraço. E naturalmente que é saudável expressares a tua dor seja com quem for que te sentires segura. A tua filha não idiota... e era a avó dela.
Em relação ao dormir, eu durmo com o mwu desde que nasceu..... e ele é mega independente. Gosta de miminho, isso sim, mas quer fazer tudo sozinho. Não acho nada que tenha a ver. A independência vem precisamente da dependência, de sabermos que há alguém ali do nosso lado que nos apoia. Não se força, ela surge quando a criança está preparada e apoiada pelos pais/cuidadores, que a estimulam. Este é o meu sentir. Nunca fiz nada de especial para que o meu filho se tornasse independente e Deus sabe como a avó faz tudo em vez dele, e esteve ao cuidado dela até aos 3!!!

Eu sou team dorme como te fizer sentido e der descanso. Aqui para nós por enquanto é assim, sei que já não vai durar muito, ele está a crescer. E claro que sabe que há um quarto dos pais.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

DianaES escreveu:

soniamst escreveu:Sinceramente se a sua filha adormece bem e depois fica a "dormir como uma pedra", não faz sentido que fique a dormir com ela. Se ela despertar durante a noite então sim vá dormir com ela.
Quanto ao seu luto, mesmo que pense que a sua filha não sente o seu choro isso não é verdade, não passe energias negativas à sua filha, evite chorar junto da sua filha, fará mais sentido que chore sozinha ou junto do seu marido.

Errado é passarmos a ideia às crianças de que chorar é errado. Mas a sua opinião é claramente a de quem nunca passou por isto, quando chegar o dia falamos.


Posso dar lhe a minha perspetiva de filha. O meu pai morreu quando eu tinha 10 anos, a minha mãe passou a dormir na minha cama e também devia pensar que eu estava a dormir como uma pedra. Não estava. Ouvi muitas, muitas vezes o choro e não me fez nada bem.
Os meus sentimentos pela perda da sua mãe.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Lamento a tua perda, Diana. Perdi o meu pai há três meses, pelo que me revejo muito na tua situação.
No meu caso, eu já dormia com o meu filho, ele dorme connosco desde bebé. Também adormeci muitas noites abraçada a ele e só esse aconchego me deu alguma paz para que sequer conseguisse adormecer. Mas tentei sempre que não percebesse o meu choro, levantava-me e sentava-me na cozinha... E voltava para a cama quando me conseguia acalmar. Um pouco pelo que a Guialmi expressou. É salutar que os nossos filhos percebem que também entristecemos e choramos, mas com peso e medida, sem os sobrecarregarmos com a angústia de ver o pai ou a mãe em tristeza profunda ou em desespero. Isso aflige muito os filhos, quer tenham ou não idade e maturidade para compreender as situações.
Quero só dizer que não vejo razão para não te aconchegares junto da tua filha e dormires com ela, mas fá-lo quando já não estiveres a chorar e aproveita a calma dela para que te contagie a ti. 🤍

Anotski85 -
Online
Desde 09 Jun 2020

Anotski85 escreveu:
Lamento a tua perda, Diana. Perdi o meu pai há três meses, pelo que me revejo muito na tua situação.
No meu caso, eu já dormia com o meu filho, ele dorme connosco desde bebé. Também adormeci muitas noites abraçada a ele e só esse aconchego me deu alguma paz para que sequer conseguisse adormecer. Mas tentei sempre que não percebesse o meu choro, levantava-me e sentava-me na cozinha... E voltava para a cama quando me conseguia acalmar. Um pouco pelo que a Guialmi expressou. É salutar que os nossos filhos percebem que também entristecemos e choramos, mas com peso e medida, sem os sobrecarregarmos com a angústia de ver o pai ou a mãe em tristeza profunda ou em desespero. Isso aflige muito os filhos, quer tenham ou não idade e maturidade para compreender as situações.
Quero só dizer que não vejo razão para não te aconchegares junto da tua filha e dormires com ela, mas fá-lo quando já não estiveres a chorar e aproveita a calma dela para que te contagie a ti. 🤍

Acrescentar também que o apoio do teu marido é importante e que talvez faça sentido, quando te sentes mais triste e angustiada, procurares o colo e o abraço dele. Nem que depois voltes para junto da menina. Partilha esse peso com o outro adulto aí em casa, será melhor para todos, acredito.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

DianaES escreveu:

soniamst escreveu:Sinceramente se a sua filha adormece bem e depois fica a "dormir como uma pedra", não faz sentido que fique a dormir com ela. Se ela despertar durante a noite então sim vá dormir com ela.
Quanto ao seu luto, mesmo que pense que a sua filha não sente o seu choro isso não é verdade, não passe energias negativas à sua filha, evite chorar junto da sua filha, fará mais sentido que chore sozinha ou junto do seu marido.

Errado é passarmos a ideia às crianças de que chorar é errado. Mas a sua opinião é claramente a de quem nunca passou por isto, quando chegar o dia falamos.


Eu passei (quando a minha filha mais velha tinha também 6 anos) e concordo com o que foi dito. Uma coisa é saberem que estamos tristes e que não faz mal chorar nessas situações, podem e devem sabe-lo. De uma forma diferente, eles também estão. Outra bem diferente é que vejam o nosso desespero, que sintam a responsabilidade de ser eles manter-nos de pé. As crianças apercebem-se de tudo e, frequentemente, escolhem guardar para elas esses sentimentos, para não nos complicarem ainda mais a vida. Houve muita coisa que aconteceu nesses primeiros meses depois da morte da minha mãe, que só vários anos mais tarde percebi que a afectou profundamente. Lamento muito, muito mesmo, a perda da sua mãe, mas não coloque esse peso nas mãos dela. Por muito que lhe seja mais fácil chorar agarrada à criança (e eu chorei muitas noites agarrada sobretudo ao mais novo, que era bebé e eu achava que não percebia) é muito mais saudável para todos que procure esse consolo no seu marido.

vaniadacostasilva -
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Desde 28 Jan 2018

Antes de mais, os meus sentimentos por uma perda tão significativa. Parece-me que neste caso não há um problema de independência no sono da menina mas que é a Diana que sente a necessidade de dormir com ela. Não sei até que ponto isto pode ser problemático. Em circunstâncias normais penso que não seria. O que sei é que concordo com os comentários da Ana Svensson, da Anotski85, da guialmi e da soniamst no que toca a chorar na cama da sua filha. Estas coisas deixam marcas muito profundas na menina ainda que agora não as consiga ver. A Diana tem de a proteger da imensa dimensão do sofrimento que sente, é apenas uma criança, a Diana é o pilar dela não o contrário. Agora não parece, mas acredite que vai tudo melhorar. O apoio do marido é importante, procure-o. Chore em privado e vá ter com a menina quando já estiver mais calma. Só não lhe passe toda esta angústia. A independência dela não será um problema. No entanto a forma como está a lidar com o luto pode vir a ser. Pense nisso. Não o digo em jeito de crítica, o luto é um processo longo e doloroso no qual não podemos esperar que sejam sempre tomadas as decisões ideias mas sei que apesar dele quer o melhor para a sua filha. Um beijinho e força!

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Acho que me fiz perceber mal. Eu nunca chorei agarrada à minha filha. Semprr adormecemos felizes, mas por exemplo tive muitos acordarea noturnos em que precisei chorar, e não lhe toquei sequer, chorei ali virada para o outro lado com ela a dormir profundamente. Mas concordo com a parte de que sim, se calhar estou mais dependente de dormir com ela de que ela comigo. A ideia é adormece-la e voltar para a minha cama, o problema é que 6 em cada 8 dias ela acorda de noite e chama... Então muitas vezes essa preguiça também já me faz querer lá ficar. Quem gosta de ter de se levantar e mudar de cama nas noites frias.
Quanto ao luto, é mesmo daquelas coisas que quem só passa sente... E nem sempre queremos abraços de ninguém, às vezes só queremos chorar sozinhos e ao lado de uma criança a dormir profundamente é possível, ao lado de uma adulto não.
Mas essa fase já passou felizmente, quando a referi era porque nessa altura dormi ali seguido semanas...

Anuski -
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Desde 24 Fev 2024

Porque não é possível ao lado de um adulto a dormir? Um abraço apertado

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Um abraço.
Não me tinha apercebido que o luto era o motivo principal.
Estará melhor tempo daqui a nada e conseguirá voltar a tentar que ela fique sozinha.
Neste conjunto de situações, é importante que se foque em aos poucos com calma voltarem a retomar a vossa rotina, não adianta estar a massacrar-se demasiado.
A menina está bem em relação à perda da avó? Se ela estiver bem, se adormecer bem, se andar tranquila, aos poucos volte à rotina que tinha antes e deixe-a sozinha na cama.

DianaES escreveu:
Acho que me fiz perceber mal. Eu nunca chorei agarrada à minha filha. Semprr adormecemos felizes, mas por exemplo tive muitos acordarea noturnos em que precisei chorar, e não lhe toquei sequer, chorei ali virada para o outro lado com ela a dormir profundamente. Mas concordo com a parte de que sim, se calhar estou mais dependente de dormir com ela de que ela comigo. A ideia é adormece-la e voltar para a minha cama, o problema é que 6 em cada 8 dias ela acorda de noite e chama... Então muitas vezes essa preguiça também já me faz querer lá ficar. Quem gosta de ter de se levantar e mudar de cama nas noites frias.
Quanto ao luto, é mesmo daquelas coisas que quem só passa sente... E nem sempre queremos abraços de ninguém, às vezes só queremos chorar sozinhos e ao lado de uma criança a dormir profundamente é possível, ao lado de uma adulto não.
Mas essa fase já passou felizmente, quando a referi era porque nessa altura dormi ali seguido semanas...

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Por aqui dormimos com ela quando acorda a meio da noite. Durante bastante tempo ela acordava, chamava um de nós, um de nós ia, esperava que ela adormecesse e depois voltava para a cama para continuar a dormir. Mas esta « pausa forçada » a meio da noite continuamente estava a deixar-nos KO. Até porque havia noites em que ela acordava mais do que uma vez ou demorava a adormecer novamente. Por isso, como a cama dela permite ser aberta e ficar de casal, abrimos e quando ela acorda a meio da noite, um de nós passa simplesmente para a cama dela e continua a dormir assim. A interrupção é mais curta e neste momento é o que funciona melhor connosco.

MariaRS27 -
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Desde 07 Maio 2018

Boa tarde, Diana, lamento imenso pela mãe Triste muita força!
Vou responder apenas à questão do sono e da autonomia pois varias pessoas com experiência pessoal já falaram bastante do luto.
Percebem porque acorda? É sempre à mesma hora? Será que está mais instável emocionalmente? Acontece tb nas férias? Aceita o pai?
Aqui o mais velho também de 6 anos sempre dormiu relativamente bem, embora tivesse tido as suas fases mais pequeno. Atualmente quando acorda e chama por nós não nego companhia, porque é algo muito pontual, e não quero que se sinta sozinho, tenho concluído por mim (que fui muito apoiante de mts regras do sono e afins) que nao se aprende autonomia com desamparo. Mas habitualmente volto para a cama pq durmo mal com eles e nunca chego a adormecer profundamente. Se fosse algo recorrente, e porque nao me é comódo (e não porque acho que fiquem traumas disso, pelo contrário), tentaria trabalhar isso com ele, com os meus resulta muito o semear da ideia com tempo e consistência, perceber que estamos em camas diferentes mas na mesma casa e estamos todos mt perto, que esta tudo bem, transmitir calma ao momento do sono, segurança, que é seguro dormir na sua cama etc etc com tempo e gradualmente conseguir que deixem esta necessidade (que é alias o que ando a fazer com os mais pequenos que vão fazer 3 anos), sem nunca negar assistência quando me/nos pedem.
Apenas acrescentar q se trata talvez de uma fase mt exigente para estes "trabalhos", talvez deixar grandes intervenções um pouco mais para a frente! Um abraço

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Eu já cheguei à conclusao de que cada familia deve fazer o que é melhor para todos nesse momento.
Se queres que te diga, eu sinto muita falta de domir com os meus filhos. Assim abraçadinhos.
Mas desde que tinham 2 meses (sim.... 2 meses) que dormem nas suas camas e nos seus quartos.
Razao? Se eles estao no mesmo quarto que eu, eu nao durmo NADA!
Até mesmo com a respiraçao deles. É horrivel.
Eu preferi levantar-me mil vezes de noite para ir ao quarto deles, mas quando eu voltava ao meu quarto, eu dormia bem. 1h? 2h? Mas dormia.
Ainda hoje, sofro bastante porque tenho o sono super leve, e só rezo para que eles nao acordem de noite.
Mas de manha quando acordo, gostava de os ter lá...
Às vezes quando acordam mais cedo, vao la ter. E eu adoro, mas é raro.
Por um lado nao posso/quero que eles me acordem, mas por outro adoro.
E quanto à independencia, nao sei.
Depende como eles sao no resto das areas da vida deles.
Sao dependentes para outras outras? Poderá ter que se ajustar alguma coisa.
Sao despachados e independentes? Acho que lhes faz bem esta proximidade. Nao creio que os 6 ou os 7 anos sejam um limite.

Anotski85 -
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Desde 09 Jun 2020

Às vezes pergunto-me o que é isso de ser independente quando têm 3, 6 ou até 8 anos. Claro que são fases muito diferentes, mas o que é suposto ser uma independência saudável das crianças face aos pais em cada uma dessas fases? É uma pergunta genuína, não sei mesmo o que é que as pessoas têm na cabeça quando referem independência em cada uma dessas fases da infância.
.
Olhando para nós cá em casa, nem sei bem o que avaliar quanto a isso. Eu acho o meu filho bastante independente e autónomo para os 3 anos recém celebrados. É verdade que dorme connosco e, apesar de já mostrar vontade de ir dormir à cama dele, na hora de ir dormir diz que vai ter saudades da mamã e do papá e quer ir para a nossa cama. Nós não nos importamos nada e damos-lhe esse espaço de decisão. Mas é um menino que nunca chora para ficar na escola, que come sozinho e sem ajuda, que brinca sozinho e com outros sem grandes pudores, vai passear com os avós sem filmes, que... Enfim, não tem qualquer ansiedade de separação. E não é isso que eu vejo nos outros meninos da idade. Às vezes penso que é precisamente por nós não "forçarmos" essa autonomia e independência. Mas não sei se é ou não. A verdade é que sinto que essa partilha de afeto, também no sono, ainda lhe é muito importante e por isso não forço a transição. às vezes acorda a meio da noite e diz "mamã, quero miminho", abraça-se a mim e dorme. E penso que essa procura do porto seguro que também é normal nestas idades e que estarmos ali lhes faz bem...Não sei...

Sansa -
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Desde 18 Jan 2018

Anotski85 escreveu:
Às vezes pergunto-me o que é isso de ser independente quando têm 3, 6 ou até 8 anos. Claro que são fases muito diferentes, mas o que é suposto ser uma independência saudável das crianças face aos pais em cada uma dessas fases? É uma pergunta genuína, não sei mesmo o que é que as pessoas têm na cabeça quando referem independência em cada uma dessas fases da infância.
.
Olhando para nós cá em casa, nem sei bem o que avaliar quanto a isso. Eu acho o meu filho bastante independente e autónomo para os 3 anos recém celebrados. É verdade que dorme connosco e, apesar de já mostrar vontade de ir dormir à cama dele, na hora de ir dormir diz que vai ter saudades da mamã e do papá e quer ir para a nossa cama. Nós não nos importamos nada e damos-lhe esse espaço de decisão. Mas é um menino que nunca chora para ficar na escola, que come sozinho e sem ajuda, que brinca sozinho e com outros sem grandes pudores, vai passear com os avós sem filmes, que... Enfim, não tem qualquer ansiedade de separação. E não é isso que eu vejo nos outros meninos da idade. Às vezes penso que é precisamente por nós não "forçarmos" essa autonomia e independência. Mas não sei se é ou não. A verdade é que sinto que essa partilha de afeto, também no sono, ainda lhe é muito importante e por isso não forço a transição. às vezes acorda a meio da noite e diz "mamã, quero miminho", abraça-se a mim e dorme. E penso que essa procura do porto seguro que também é normal nestas idades e que estarmos ali lhes faz bem...Não sei...

Então, ser independente é irem arranjar um emprego e começar a contribuir para o orçamento cá de casa que a vida está cara. Com 3 anos já arranja um emprego em algum lado, não?
.
Tirando um ou dois períodos de tempo muito curto, a minha filha nunca chorou para ficar na escola, arranja "amigos" em todo o lado, sempre se mostrou muito autónoma e também não sofre de ansiedade de separação desde os 2 anos e meio. E efectivamente via muitos a chorar (e ainda agora pontualmente continuo a ver uma ou outra criança a chorar - e sempre as mesmas). E curioso (ou não) um dos casos que conheço são pais que querem forçosamente que os filhos sejam totalmente independentes para tudo.
A minha filha tem 8 anos e actualmente sou eu que tenho de andar atrás dela para receber um miminho. No entanto, continua a querer companhia para adormecer e gosta de se vir enfiar na minha cama. Mas tirando isto, já não quer saber de mim 🤷🏻‍♀️

Adelia_Silva -
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Desde 09 Nov 2023

Esta é uma excelente questão: o que significa ser independente?
Eu acho que cada fase da vida deve ser vivida na totalidade, na sua fase respectiva. Ou seja, quando são bebés, devem ser bebés, quando são crianças, devem ser crianças, quando são adolescentes, devem ser adolescentes, quando são adultos, devem ser adultos.
São excepções, quando são bebés, é quando devemos dar todo o colo do mundo, todos os mimos, sentirem-se seguros e protegidos debaixo da nossa asa. Quando são crianças, é quando devem brincar, fazer asneiras, correr, saltar, fazer traquinices, cair, esfolar o joelho e virem correr para o colo dos pais para pedir alivio e protecção. Quando são adolescentes, é quando têm de começar a descobrir o mundo, o amor, o partir do coração, as frustrações da vida, as desilusões com amores e amizade. Quando são adultos é quando têm de se atirar para mundo, sair do ninho e criarem asas.
O pior que podemos fazer a um filho é trocar ou saltar alguma destas fases. É quando protegemos demais, ou atirarmos muito cedo para fora do ninho. A pior coisa que pode haver é um adulto a agir como uma criança, ou uma criança como um adulto.
Cada fase é importante para o desenvolvimento da personalidade, para serem emocionalmente maduros.
O que mais vemos por aí (inclusive neste grupo) são "queixas" de miúdas novas sexualmente amadurecidas e/ou homens-crianças. Isto acontece quando alguma dessas fases foi saltada ou estendida. Uma mãe que trata um adolescente ou adulto como se ainda fosse o seu menino bébé, está fundamentalmente errado e por isso, depois vemos os casos que vemos aqui neste grupo. Uma mulher que foi obrigada a ser independente muito cedo, vai andar o resto da vida à procura de atenção.
Obviamente que nem toda gente será assim, que há excepções mas eu acredito piamente que se queremos criar pessoas emocionalmente equilibradas, devemos tentar garantir que eles passam por todas as fases.
Agora, isto quer dizer que a criança deve dormir com os pais até aos 10 anos? Ou deve dormir no seu quarto? Isso depende de cada criança. Há crianças que querem essa independência, outras que são mais carentes. Deve avaliar o seu caso.

Mag_M -
Offline
Desde 13 Jul 2018

Sansa escreveu:

Anotski85 escreveu:Às vezes pergunto-me o que é isso de ser independente quando têm 3, 6 ou até 8 anos. Claro que são fases muito diferentes, mas o que é suposto ser uma independência saudável das crianças face aos pais em cada uma dessas fases? É uma pergunta genuína, não sei mesmo o que é que as pessoas têm na cabeça quando referem independência em cada uma dessas fases da infância.
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Olhando para nós cá em casa, nem sei bem o que avaliar quanto a isso. Eu acho o meu filho bastante independente e autónomo para os 3 anos recém celebrados. É verdade que dorme connosco e, apesar de já mostrar vontade de ir dormir à cama dele, na hora de ir dormir diz que vai ter saudades da mamã e do papá e quer ir para a nossa cama. Nós não nos importamos nada e damos-lhe esse espaço de decisão. Mas é um menino que nunca chora para ficar na escola, que come sozinho e sem ajuda, que brinca sozinho e com outros sem grandes pudores, vai passear com os avós sem filmes, que... Enfim, não tem qualquer ansiedade de separação. E não é isso que eu vejo nos outros meninos da idade. Às vezes penso que é precisamente por nós não "forçarmos" essa autonomia e independência. Mas não sei se é ou não. A verdade é que sinto que essa partilha de afeto, também no sono, ainda lhe é muito importante e por isso não forço a transição. às vezes acorda a meio da noite e diz "mamã, quero miminho", abraça-se a mim e dorme. E penso que essa procura do porto seguro que também é normal nestas idades e que estarmos ali lhes faz bem...Não sei...

Então, ser independente é irem arranjar um emprego e começar a contribuir para o orçamento cá de casa que a vida está cara. Com 3 anos já arranja um emprego em algum lado, não?
.
Tirando um ou dois períodos de tempo muito curto, a minha filha nunca chorou para ficar na escola, arranja "amigos" em todo o lado, sempre se mostrou muito autónoma e também não sofre de ansiedade de separação desde os 2 anos e meio. E efectivamente via muitos a chorar (e ainda agora pontualmente continuo a ver uma ou outra criança a chorar - e sempre as mesmas). E curioso (ou não) um dos casos que conheço são pais que querem forçosamente que os filhos sejam totalmente independentes para tudo.
A minha filha tem 8 anos e actualmente sou eu que tenho de andar atrás dela para receber um miminho. No entanto, continua a querer companhia para adormecer e gosta de se vir enfiar na minha cama. Mas tirando isto, já não quer saber de mim 🤷🏻‍♀️

Eu tenho medo desse dia em que o meu deixe de querer saber de mim ahahahahahah

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Tanto que se quis promover a independência que existe um número absurdo de adultos com imensos problemas do foro psicológico porque não são capazes de pedir ajuda ou viver em comunidade. Cresceram convencidos que não podem depender de ninguém e têm de se desenrascar sozinhos. Não admira tantos casos de burnout e exaustão mental.

Anotski85 -
Online
Desde 09 Jun 2020

Sim, a crítica ao excesso de independência eu também a tenho, mas isso não responde à minha pergunta, sobre o que é um grau de independência saudável e natural em cada fase.

Adelia_Silva -
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Desde 09 Nov 2023

Depende de cada criança. Cada pessoa é diferente. Tem de saber ouvir, não só com os ouvidos, os sinais que o seu filho lhe dá.
Eu tenho dois filhos. O primeiro quis ir para a sua cama logo desde cedo. Eu sempre deixei à vontade. Quando ele queria dormir no seu quarto, ia, quando queria dormir comigo, vinha.
O meu segundo já é muito diferente. É totalmente dependente de mim. Dorme literalmente em cima de mim.
Com este, eu não posso usar uma regra padrão e forçar dormir no seu quarto ao mesmo tempo que o outro foi. Tenho de ter mais atenção às suas carências afectivas. E tenho de ir trabalhando na sua auto-confiança, auto-estima, para que seja a uma altura onde ele próprio se sinta à vontade e confiante de dormir sozinho.
E com isto, também é verdade todas as outras coisas da vida. Quando temos uma criança mais carente, mais sedenta de atenção, temos de trabalhar a sua auto-estima. Para que ele saiba que ele pode ir explorar "novos mundos" sempre com o conforto de saber que sempre terá o seu porto de abrigo aqui. O mais velho por exemplo não preciso de fazer isso.
Não existe uma "regra de 3 simples" para toda a gente. Tem de se avaliar.
No caso em concreto do post, da criança de 6 anos, convém avaliar se aconteceu algo diferente, se é uma questão de falta de auto-estima, se algo aconteceu na escolinha, etc etc etc.
Eu diria que se for uma adolescente de 12/15/17 anos que dorme todos as noites com os pais.. ai diria que algo pode estar a acontecer na escola.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

Anotski85 escreveu:
Sim, a crítica ao excesso de independência eu também a tenho, mas isso não responde à minha pergunta, sobre o que é um grau de independência saudável e natural em cada fase.

Independëncia em que aspecto? É que é um termo bocado amplo.
E näo sabendo o que é que as pessoas entendem como independëncia numa criança, também näo sei avaliar se lhe é dado um grau de independëncia saudável ou näo.
De forma muito geral, temos que respeitar o bem estar emocional da criança e ter bom senso.

Sansa -
Offline
Desde 18 Jan 2018

E há ainda a diferença entre ser dependente e näo ser capaz. A minha filha é perfeitamente capaz de se vestir sozinha, já o fez centenas e centenas de vezes, mas volta e meia quer que eu a ajude. O mesmo com a escovagem dos dentes (mas neste caso até é bom que eu vä controlando). Ainda há pucos dias suspirou profundamente e disse "ai! estou täo cansada, podes dar-me o resto do iogurte ä boca?" Quem assistir e näo nos conhecer deve achar que a cachopa é tratada como um bebé...
Eu acho importante assegurar-me que a miúda sabe fazer as coisas sem ajuda e sabe desenrrascar-se. Se volta e meia quer miminho e alguém que a ajude, acho normal, ainda é criança.

Anotski85 -
Online
Desde 09 Jun 2020

Desculpem-me a insistência há pouco, mas pergunto porque penso que a dada altura todas nós somos objeto de crítica sobre estas questões, ou autocriticamo-nos. Dou comigo muitas vezes a conversar com o meu filho sobre dormir na caminha dele e a perguntar-te, a mim mesma, por que razão o faço (e faço-o para sondar a vontade dele e perceber por que razão não quer ainda dormir lá). Nós, pais, adoramos dormir com ele, então a crítica e os limiares (já tens 3 anos, já devias dormir sozinho) que temos na nossa cabeça são socialmente construídos. Claro que fazemos o trabalho de os relativizar, mas fica-me sempre a pergunta sobre o que é saudável e desejável e porquê e para quem. Como disse atrás, eu acho o meu filho muito independente, mas ouço tantas e tantas vezes que ele é só mamã, e ouço como crítica. É por isso que coloco esta pergunta.
Não é porque tenha necessariamente uma crítica a fazer nem porque esteja à procura de validação, é porque me parece que temos estas metas de independência e autonomia na cabeça mas sem saber muito bem precisá-las nem às suas razões.

Adelia_Silva -
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Desde 09 Nov 2023

O problema começa quando deixamos que os outros mandem em nós e definam o nosso conceito de normal.
O que resulta para a minha familia pode não resultar para a sua e vice-versa.
Como diz a Sansa, uma coisa é dependência, outra coisa é um mimo.
Para mim, dependência não muito saudável é uma criança de 6 anos não saber comer sozinha, tem de ser os pais a cortar os alimentos e dar à boca, não saber lavar os dentes sozinha, não saber atar os atacadores sozinha. Mas o facto de não saber fazer sozinha, não porque possa ter alguma dificuldade em aprender mas porque os pais sempre insistiram a serem eles a fazer e não a criança. Ou seja, o negligenciar a aprendizagem deliberadamente para que a criança continue a ser dependente integralmente dos pais.
Agora, a criança gostar de um miminho de vez em quando, dormir com os pais porque gosta do mimo mas sabendo que pode dormir (e às vezes até dorme) na sua cama, não me parece ser problemático.

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