Insegurança | De Mãe para Mãe

Insegurança

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PatríciaSFMartins -
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Desde 18 Fev 2014

Olá,
Venho aqui relatar uma insegurança que tenho, talvez seja muito tonta por a ter e queria opiniões sinceras acerca da mesma.
Sou casada há 9 anos mas estou com o meu marido há 15anos. Sempre fomos muito amigos e sinceros na relação, devido a um problema de infidelidade do meu pai para com a minha mãe, fiquei traumatizada e sempre pedi ao meu marido fidelidade mas acima de tudo lealdade na relação. Sempre tive ciúmes mas com o passar dos anos foram diminuindo, graças a Deus.
Sempre fui brincalhona com o meu marido e sempre tivemos uma boa relação, com altos e baixos como todas, algumas discussões mas sempre resolvidas.
Já há imenso tempo que o meu marido tem STRAVA (no fundo uma rede social de desporto) e há uns meses que uma rapariga daqui da zona o começou a seguir e ele a ela também. O que me começou a incomodar foi verificar que ela lhe dava kudos e ele a ela (no fundo, são likes pela atividade que fez no dia) mas ele e ela fazia em todas as atividades, nem que fosse uma caminhada de 800metros.. Na mesma altura comecei eu a correr e criei um Strava para mim e pude verificar que ela continuou e ele também até ter uma primeira discussão por causa disso. No fundo não achei que era sem intenção e que era bem de prepósito pois fomos a uma corrida/caminhada onde ela estava lá e quando me viu olhou-me de lado e esteve um bom tempo por perto (estava eu, o meu marido, o meu cunhado e os colegas deles lá) e o facto é que ela frequenta varias corridas e vê mais vezes o meu cunhado (que anda sempre nessas vidas) que o meu marido, mas não segue o meu cunhado no Strava.
O meu marido diz que só a segue e dá os tais likes pela atividade, que é um forma de “incentivo” e felicitar o atleta pela atividade.
Confrontei-o de ter um rapaz a segui.lo à pouco tempo e de ele não lhe ter dado nenhum like quando esse rapaz já lhe deu, e ele disse que nem tinha visto.
Estarei a levar a coisa longe demais ou devo mesmo começar a preocupar-me com a situação?

MatMel -
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Desde 21 Set 2024

Tentando converter para outra rede social que me seja mais familiar, trocar likes não é nada de especial. Que seria de mim se o meu marido se procupasse com os likes que dou a qualquer pessoa do sexo masculino e vice versa. Trocar sempre likes e apenas com aquela pessoa já pode dizer algo mais mas aí tem de avaliar todo o contexto. Qual a relação do marido com essa rapariga fora do contexto do desporto? Quantas vezes está com ela? Conversam? Pode estar a ver coisas onde não existe nada, isso de ter olhado de lado pode muito bem estar só na sua cabeça e confrontar o marido por não dar likes ao outro rapaz é excessivo. Vai soar a maluca. Se quer investigar algo e acha que há motivo para isso tem de ser mais discreta. Se reconhece que não há motivo de preocupação e confia no seu marido, deixe de prestar atenção a essas coisas para não ficar com macaquinhos na cabeça.

PatríciaSFMartins -
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Desde 18 Fev 2014

MatMel escreveu:
Tentando converter para outra rede social que me seja mais familiar, trocar likes não é nada de especial. Que seria de mim se o meu marido se procupasse com os likes que dou a qualquer pessoa do sexo masculino e vice versa. Trocar sempre likes e apenas com aquela pessoa já pode dizer algo mais mas aí tem de avaliar todo o contexto. Qual a relação do marido com essa rapariga fora do contexto do desporto? Quantas vezes está com ela? Conversam? Pode estar a ver coisas onde não existe nada, isso de ter olhado de lado pode muito bem estar só na sua cabeça e confrontar o marido por não dar likes ao outro rapaz é excessivo. Vai soar a maluca. Se quer investigar algo e acha que há motivo para isso tem de ser mais discreta. Se reconhece que não há motivo de preocupação e confia no seu marido, deixe de prestar atenção a essas coisas para não ficar com macaquinhos na cabeça.

Pelo que sei não conversam, apenas trocam os likes no strava.
Eu também pensei no mesmo, que estou a ser maluquinha por estar a ver a atitude do meu marido com outras pessoas nessa rede social, por isso é que criei este post, para obter uma opinião de quem está de fora

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Se à partida não há motivo para desconfiar, para quê andar a ver e estar atenta a essas coisas?
O meu marido não tem redes sociais, mas não me daria ao trabalho de andar a ver o que faz. Digo muitas vezes: se tiver que andar atrás para saber se há coisa ou não, então já demos o que tínhamos a dar, porque não é vida.

Mama do Martim -
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Desde 29 Mar 2010

MisaL escreveu:
Se à partida não há motivo para desconfiar, para quê andar a ver e estar atenta a essas coisas?
O meu marido não tem redes sociais, mas não me daria ao trabalho de andar a ver o que faz. Digo muitas vezes: se tiver que andar atrás para saber se há coisa ou não, então já demos o que tínhamos a dar, porque não é vida.

É isto,penso exatamente o mesmo.
O meu marido tem redes sociais, mas não me preocupo minimamente a quem dá likes ou quem lhe dá, sinceramente preocupo me mais com os cangalhos com rodas que ele desencanta no marketplace.

Adelia_Silva -
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Desde 09 Nov 2023

Olá
Eu percebo o porquê de estar com essas inseguranças. Tem um trauma passado e isso condiciona o seu presente.
A verdade, é que tem sempre 2 hipóteses: por um lado, sim pode acontecer o seu marido estar a trair ou, por outro lado, com as suas desconfianças, o seu marido começa a sentir-se desconfortável com as suas atitudes, e começa a olhar para si como "alucinada" e para a outra mulher como "normal".
E depois no fim, se algo acontecer, você nunca irá saber se realmente havia algo, ou se foi você, com as suas inseguranças, que afastou o seu marido.
Há sempre uma terceira hipótese. A hipótese de fazer mais coisas com o seu marido que ele gosta, de ir fazer desporto com ele, de fazerem mais coisas que você gosta. Se a vossa relação estiver bem, se forem cúmplices um do outro, se ambos se envolverem nas actividades que o outro gosta, não haverá espaço para inseguranças pois a vossa relação é de cumplicidade.

PatríciaSFMartins -
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Desde 18 Fev 2014

Adelia_Silva escreveu:
Olá
Eu percebo o porquê de estar com essas inseguranças. Tem um trauma passado e isso condiciona o seu presente.
A verdade, é que tem sempre 2 hipóteses: por um lado, sim pode acontecer o seu marido estar a trair ou, por outro lado, com as suas desconfianças, o seu marido começa a sentir-se desconfortável com as suas atitudes, e começa a olhar para si como "alucinada" e para a outra mulher como "normal".
E depois no fim, se algo acontecer, você nunca irá saber se realmente havia algo, ou se foi você, com as suas inseguranças, que afastou o seu marido.
Há sempre uma terceira hipótese. A hipótese de fazer mais coisas com o seu marido que ele gosta, de ir fazer desporto com ele, de fazerem mais coisas que você gosta. Se a vossa relação estiver bem, se forem cúmplices um do outro, se ambos se envolverem nas actividades que o outro gosta, não haverá espaço para inseguranças pois a vossa relação é de cumplicidade.

Obrigada pela compreensão.
Acho que de facto fiquei traumatizada e tenho imenso medo que isso possa acontecer porque vi o sofrimento da minha mãe e não quero mesmo passar por isso.
Não acho que ele me esteja a trair nem tenha essa intenção, mas depois vem sempre um e se.
Comecei a correr precisamente para o poder acompanhar mais.
Ele vai correr comigo mas depois se há provas mesmo sem caracter competitivo não me acompanha, quer ir sempre "mostrar o que vale" - não que seja contra mas uma vez por outra podia acompanhar-me certo? e são esses pequenos apontamentos que me remetem ao SE...

Adelia_Silva -
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Desde 09 Nov 2023

Eu percebo perfeitamente. Eu também sou muito desconfiada.
Talvez ajudaria se tivesse algum acompanhamento psicológico para conseguir gerir melhor esse trauma.
O facto de termos medo não significa que vai acontecer. Ou muitas vezes a nossa reação exacerbada acaba por afastar as pessoas.
Um exercício que me ajuda é trabalhar na minha autonomia emocional e pensar que, caso isso alguma vez me aconteça, a culpa não é minha e eu sou forte suficiente para ultrapassar a situação. Por outras palavras, se acontecer, não vou morrer por causa disso!
Trabalhar na auto-confiança e autonomia emocional, ajuda a não ficar dependente de terceiros emocionalmente.
Cada caso é um caso, e a sua mãe talvez estivesse muito dependente emocionalmente do seu pai. Isso foi a situação dela. Você sente a mesma coisa? Caso o seu marido se queira separar (devido a traição ou não), sente que será o seu "fim"?
Se calhar, trabalhar essa parte emocional com um profissional lhe dê mais confiança em si e nas suas capacidades de ultrapassar possíveis contratempos no futuro e desta forma, não se deixa condicionar no presente por uma eventual situação de traição que pode ou não acontecer no futuro.

PatríciaSFMartins -
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Desde 18 Fev 2014

Adelia_Silva escreveu:
Eu percebo perfeitamente. Eu também sou muito desconfiada.
Talvez ajudaria se tivesse algum acompanhamento psicológico para conseguir gerir melhor esse trauma.
O facto de termos medo não significa que vai acontecer. Ou muitas vezes a nossa reação exacerbada acaba por afastar as pessoas.
Um exercício que me ajuda é trabalhar na minha autonomia emocional e pensar que, caso isso alguma vez me aconteça, a culpa não é minha e eu sou forte suficiente para ultrapassar a situação. Por outras palavras, se acontecer, não vou morrer por causa disso!
Trabalhar na auto-confiança e autonomia emocional, ajuda a não ficar dependente de terceiros emocionalmente.
Cada caso é um caso, e a sua mãe talvez estivesse muito dependente emocionalmente do seu pai. Isso foi a situação dela. Você sente a mesma coisa? Caso o seu marido se queira separar (devido a traição ou não), sente que será o seu "fim"?
Se calhar, trabalhar essa parte emocional com um profissional lhe dê mais confiança em si e nas suas capacidades de ultrapassar possíveis contratempos no futuro e desta forma, não se deixa condicionar no presente por uma eventual situação de traição que pode ou não acontecer no futuro.

Eu já ponderei (num momento de muita tensão) me separar e cheguei até a pensar como seria a minha vida sem o meu marido. O que faria, como iria fazer com os meus filhos, o que lhes diria... depois vi que tudo seria muito mais difícil sem ele e que gosto demasiado dele para tomar uma decisão dessas.
Gosto da companhia dele, gosto da opinião dele, alias, sinto que dependo muito da opinião dele para me sentir segura em relação a tudo (talvez o erro esteja aqui).
Este fim de semana ele foi trabalhar no feriado e depois a noite fomos jantar fora (o que acontece muito raramente pois estamos a construir casa e a viver com os meus sogros) e soube bem conversar, comer e beber um vinho, sair de mãos dadas do restaurante.
Tivemos a nossa intimidade e tudo parecia espetacularmente bem até chegar a hora de almoço do dia seguinte, onde ele sem razão aparente perdeu a paciência comigo só porque me fez uma pergunta e eu estava a estender roupa, olhei para ele a processar a questão e respondi-lhe para pôr 2, ele virou costas e eu disse olha mas mete 2 mas 2 caixas (não fosse ele pensar que eram unidades) e ele prontamente respondeu num tom super arrogante : ”foda** decide-te” e eu fiquei parva a olhar para ele perante tal resposta sem razão aparente. Fui lá esclarecer mas ele ainda se achou com razão até eu virar costas e ele se tocar em como foi estupido com aquela atitude.
Ontem aconteceu parecido… arranjamos de manhã para ir tomar um café, vesti uma saia e o meu filho elogiou-me, quando saímos o meu marido disse que eu estava com má cara e só lhe respondi que o filho fez aquilo que ele não fez que nem para mim olhou e pronto… parece que foi o pretexto para ficar embuchado comigo e mal lhe disse que afinal quem estava com má cara era ele começou a bombardear e quando digo bombardear é falar alto e arrogante comigo, tanto que me pôs a chorar no carro tal atitude dele. Depois desculpou-me dizendo que eu falei sem pensar porque ele andou sempre de um lado para o outro arrumar coisas para sairmos a tempo que nem teve tempo de ele colocar creme na cara.
Só lhe perguntei se parasse 2 minutos para olhar para mim ia atrasar o mundo.
O meu marido não tinha estas atitudes e sinto mesmo que ele não está a 100% para mim. É facto que temos imenso trabalho ainda para mais em casa dos meus sogros e ele ajuda-me imenso mas não é desculpa para estes comportamentos.
Eu também trabalho imenso, tenho os miúdos sozinha de manhã e nem no dia 31 de outubro que os pintei irem para a escola, não tomei o pequeno almoço em casa para eles irem a preceito e nem um elogio recebo, uma palavra de que estou a fazer um excelente trabalho as vezes sabe bem.
Posso estar a fazer um filme enorme mas não sei… algo me diz que algo não está bem.

PatríciaSFMartins -
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Desde 18 Fev 2014

Até lhe disse para se algo não estiver bem sentar e falar, ainda brincou a perguntar e se não quiser sentar? só lhe disse falas... de pé ou sentado falas.

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